Parte 1 – Semana 1 – Ano 2012
– Quinta Sublime – 11/10/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan
CAPÍTULO 1
O HOMEM GOVERNARÁ O MUNDO QUE HÁ DE VIR – PARTE 1
Há pouco mais de dez anos, o mundo assistiu
perplexo à queda das torres gêmeas do World
Trade Center em Nova Iorque. O ataque terrorista ao maior símbolo econômico
desta era foi um acontecimento sem precedentes, e até hoje, inevitavelmente,
faz muitos pensarem sobre o fim do mundo. Desde então as mudanças se aceleraram
no cenário mundial, tanto no aspecto político, como no econômico e social.
Nos últimos anos também aumentaram muito as
ocorrências de terremotos, maremotos, tornados, tufões e desastres naturais. E
mais recentemente, no Oriente Médio, ao lado de antigos conflitos, eclodiram
revoluções e enfrentamentos internos, começando na Tunísia e atingindo países
como Egito, Líbia, Arábia Saudita e Jordânia, alterando substancialmente o
cenário político naquela região e no norte da África.
O mundo todo ficou apreensivo com a
profunda crise no sistema financeiro dos Estados Unidos em 2008, e que
repercute até os dias de hoje, gerando crise econômica em muitos países da
Europa, tais como Grécia, Espanha, Portugal e Itália. Diante dessas graves
ocorrências se sobrepondo, sem intervalo, sem tempo para se refazer do susto,
resta uma indagação no interior de todo homem: será o fim do mundo?
Ainda não é o fim
O livro de Mateus registra no capítulo 24:
“Tendo Jesus saído do templo, ia-se retirando, quando se aproximaram dele os
seus discípulos para lhe mostrar as construções do templo. Ele, porém, lhes
disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre
pedra que não seja derribada. No monte das Oliveiras, achava-se Jesus
assentado, quando se aproximaram dele os discípulos, em particular, e lhe
pediram: Dize-nos quando sucederão estas coisas e que sinal haverá da tua vinda
e da consumação do século” (vs. 13). Alguns dos discípulos se gabavam da
imponência daquela construção, da beleza das pedras (cf. Marcos 13:1-2, Lucas
21:5). Para eles, a destruição do templo, o símbolo maior da nação de Israel e
da religião judaica, seria uma catástrofe. Por isso foram inquirir o Senhor,
para saber quando aquilo iria acontecer, que sinal deveriam esperar da segunda
vinda de Cristo e do tempo do fim.
Jesus “lhes respondeu: Vede que ninguém vos
engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão
a muitos. E, certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede,
não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.
Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e
terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” (Mateus
24:4-8). É inegável que guerras e rumores de guerras, conflitos de todo tipo
entre as nações, perturbações climáticas e geológicas são sinais muito fortes e
presentes em vários lugares nos dias atuais. Mas de acordo com o que Jesus
disse, ainda não é o fim; é apenas o principio das dores, ou seja, é uma
indicação de que estamos próximos do fim: “Então sereis atribulados, e vos
matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo,
muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão
muitos falsos profetas e enganarão a muitos. E, por se multiplicar a
iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos. Aquele, porém, que perseverar
até o fim, esse será salvo” (vs. 9-13).
Será pregado o evangelho do
reino
Todos esses acontecimentos indicam a
proximidade do fim, mas, para que ele ocorra, é necessário primeiro pregar o
evangelho do reino, pois o próprio Jesus disse: “E será pregado este evangelho
do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o
fim” (Mateus 24:14). Devemos pedir revelação a Deus para entender que não
podemos esperar passivamente o fim, assistindo inertes às evidencias do tempo,
ignorando que nós somos os protagonistas, os principais responsáveis pela
brevidade do fim quando pregamos o evangelho do reino dos céus. Depois que o
evangelho do reino for testemunhado a todas as nações, então, virá o fim.
Conhecedores
disso, devemos remir o tempo, pedir luz ao Senhor para que nos revele como
melhor servi-lo a fim de que Sua vontade seja feita em nossos dias, isto é, que
o evangelho seja pregado de modo mais eficiente e rápido, para que Ele possa
voltar.
A preocupação de Deus com Seu
reino
João Batista pregava no deserto da Judéia
dizendo: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Mateus 3:2).
Ele foi o precursor do Senhor Jesus para preparar-lhe o caminho e endireitar
Suas veredas. O foco de sua pregação era o reino dos céus.
Quando o Senhor Jesus foi batizado por João
Batista, também foi ungido pelo Espírito de Deus. Antes de iniciar sua obra,
Ele foi levado ao deserto, e, após vencer a tentação do diabo, retirou-se para
a Galileia onde passou a pregar nos confins de Zebulom e Naftali: “O povo que
jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte
resplandeceu-lhes a luz. Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer:
Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (4:16-17). Outra vez
vemos que o foco da pregação de Jesus também era o reino dos céus, conforme
lemos em Marcos 1:15: “O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo;
arrependei-vos e crede no evangelho”.
Dentre Seus muitos discípulos, Jesus chamou
doze apóstolos para, como Ele, pregar que estava próximo o reino dos céus
(Mateus 10:1-7). Vimos há pouco que, para o fim chegar, o evangelho do reino
deve ser pregado em todo o mundo (24:14). Está evidente, portanto, que o foco
da obra de Deus é o Seu reino.
Fonte:
.O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? - Dong Yu Lan
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