segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

O PROPÓSITO DE DEUS PARA A IGREJA: POSTO SUPREMO


Parte 7 – Semana 7 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 31/12/12 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 2 – PARTE 1

O PROPÓSITO DE DEUS PARA A IGREJA: POSTO SUPREMO



O POSTO SUPREMO DA HUMANIDADE REDIMIDA

Deve ter ficado claro no capítulo anterior que a humanidade redimida ocupa uma posição totalmente singular na hierarquia do universo. Não há nisso nenhuma tentativa de menosprezar a posição dos anjos ou de obscurecer o radiante esplendor da glória deles. Eles são indescritivelmente belos, indizivelmente majestosos, inexprimivelmente poderosos, e sobrenaturalmente inteligentes. Governam os domínios celestiais de incontável magnitude e inconcebível grandeza.
Sua posição deslumbrante é atestada ainda pelo fato de que eles cercam o trono do Todo-poderoso e constituem a corte do Rei dos Reis. Contudo, exaltados como são, a mais elevada categoria angelical que paira sobre o trono do Altíssimo é superada – maravilha das maravilhas – pelo mais insignificante ser humano que nasceu de novo, redimido pelo sangue do Cordeiro.

DEUS “REVELOU SUAS INTENÇÕES” NA ENCARNAÇÃO

Criada originalmente à imagem de Deus, a humanidade redimida foi elevada por meio de um processo genético divinamente concebido que conhecemos como o novo nascimento para o mais alto posto de todos os seres criados. “Pois ele, evidentemente, não socorre a anjos, mas socorre a descendência de Abraão” (Hb 2:16).
Conquanto Deus pudesse manifestar-Se na natureza, Ele não poderia encarnar-Se nos anjos porque eles não foram criados à plena imagem de Deus. Nenhum outro ser criado se aproxima da capacidade do ser humano de “conter e exprimir a Deus”. Somente o homem tem a uma natureza na qual Deus pode encarnar-Se. Deus “revelou suas intenções “, por assim dizer, na Encarnação. Mediante a Encarnação Ele dignificou a raça humana e elevou a humanidade redimida além da estrela mais alta da categoria angélica no radiante dossel do firmamento.


Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A AUTORIDADE DO CRIADOR


Parte 1 – Semana 1 – Ano 2012 – Sexta Santa – 28/12/12 – Livro: A Genuína Autoridade & Submissão – Dong Yu Lan

CAPITULO 1 – PARTE 1
A REBELIÃO DE LÚCIFER


A AUTORIDADE DO CRIADOR

“No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1:1). A Bíblia começa com o relato da criação do primeiro mundo. Nesse versículo, o verbo “criar” tem o significado de trazer algo à existência a partir do nada. Somente Deus tem essa capacidade criadora.
Ele é a origem do universo; tudo foi criado por meio Dele e para Ele (Cl 1:16b). Deus, portanto, é a única autoridade absoluta deste universo, e todas as coisas são sustentadas pela palavra de Seu poder (Hb 1:3), isto é, Ele exerce Sua autoridade com poder a fim de sustentar o universo por meio de Sua palavra.


O CÉU FOI CRIADO PARA A TERRA

Em Zacarias 12 lemos: “Fala o Senhor, o que estendeu o céu, fundou a terra e formou o espírito do homem dentro dele” (v. 1). Da mesma forma, vemos em Isaías: “Também a minha mão fundou a terra, e a minha destra estendeu os céus” (48:13ª).
Esses versículos nos revelam que o céu foi criado para a terra, e a terra foi criada para o homem. Todavia falamos aqui do primeiro mundo, quando Deus criou o céu e, em seguida, a terra, bem antes de ter criado o homem.

Os céus foram criados de maneira magnífica, como diz o salmista: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos” (Sl 19:1). Quando escreveu aos romanos, Paulo lhes afirmou: “Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas” (1:20).

No livro de Jó, Deus revela quão sabiamente criou a terra. Ele pergunta a Jó: “Onde estavas tu, quando eu lançava os fundamentos da terra? Dize-mo, se tens entendimento. Quem lhe pôs as medias, se é que o sabes? Ou quem estendeu sobre ela o cordel? Sobre que estão fundadas as suas bases, ou quem lhe assentou a pedra angular, quando as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus?” (38:4-7).

Quando Deus criou a terra, os seres celestiais descritos como filhos de Deus alegremente cantavam e rejubilavam (v. 7), maravilhados com a magnificência e a sabedoria do Criador. Dentre eles estava o arcanjo Lúcifer.


Fonte:
. A Genuína Autoridade & Submissão – Dong Yu Lan

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Paulo em Jerusalém



CAPÍTULO 2
O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 7



Paulo em Jerusalém

Ao chegar em Jerusalém Paulo se encontrou com Tiago, e todos os presbíteros se reuniram. Não se menciona a presença dos apóstolos nessa reunião.
Conduziram a conversa de tal forma que convenceram Paulo a fazer um voto, possivelmente o de nazireado, para mostrar aos judeus que ele mesmo ainda guardava a lei (At 21:18-24). Deus, no entanto, não permitiu que se completasse o voto. Perto de findar os sete dias, os judeus vindo da Ásia, tendo visto Paulo no templo, alvoroçaram todo o povo e o agarraram (v. 27).

Paulo teria sido morto se o comandante da força não tivesse chegado a tempo (vs. 30-32). Ele então foi levado até Cesareia, onde ficou encarcerado por dois anos, e, como apelou para César, foi conduzido a Roma.

Seu ministério epistolar

Em Roma, Paulo era réu de uma acusação, mas ainda não havia sido condenado. Por isso pôde permanecer na casa que alugara enquanto aguardava o julgamento (At 28:16). Isso foi providência de Deus para ele completar seu ministério através das epístolas, para deixar por escrito a revelação que tivera no terceiro céus. Durante os dois anos que ali permaneceu, “recebia todos que o procuravam, pregado o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (vs. 30-31).
Paulo teve liberdade de escrever quatro livros cruciais que tratam da economia neotestamentária de Deus: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon. Mais tarde escreveu as cartas a Timóteo, Tito e aos Hebreus.




Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

A PARÁBOLA DO FERMENTO E A IGREJA EM TIATIRA




PARÁBOLA DO FERMENTO E A IGREJA EM TIATIRA

"Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo (Cl 2:8). Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Tm 4:16)

A quarta igreja de Apocalipse 2-3, a igreja em Tiatira (vs. 18-29), corresponde à parábola da mulher que colocou fermento nas três medidas de farinha: “Disse-lhes outra parábola: O reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado” (Mt 13:33). A função do fermento é fazer a massa crescer e deixar o pão macio para ser ingerido.
Um pão sem fermento, isto é, asmo, é mais difícil de ingerir.

As três medidas de farinha se referem ao Deus Triúno como suprimento de vida, segundo a pura palavra de Deus (cf. Gn 18:6; Lv 5:11). O fermento está relacionado aos ensinamentos e doutrinas errôneos (Mt 16:12; Gl 5:9) ou a pecados (1 Co 5:8). A mulher aqui se refere a Jezabel, e o fermento que levedou toda a massa são seus ensinamentos que induziram os servos de Deus a praticar a prostituição e a comer coisas sacrificadas aos ídolos (Ap 2:20; 1 Rs 16:31; 18:4; 21:25; 2 Rs 9:22).

Quando o fermento entrou, isto é, quando muitas doutrinas pagãs e até demoníacas foram introduzidas na igreja, especialmente na idade média, trouxe anormalidade.
Esses ensinamentos fizeram com que a igreja crescesse e se expandisse rapidamente, pois a várias doutrinas e práticas pagãs tornaram a Palavra mais agradável aos povos, que assim não precisavam deixar suas práticas pagãs ao se converterem ao cristianismo. Além disso, foi introduzido o ensinamento sobre adorar Maria, e sutilmente o nome do Senhor Jesus foi deixado de lado, parou de ser invocado.

O pão que nós comemos tem de ser asmo, sem fermento, isto é, a palavra que falamos deve ser pura, sem mistura.
Não devemos inserir filosofias, conceitos ou tradições de homens para deixar a Palavra mais agradável aos ouvidos das pessoas. Embora muitas vezes a palavra pura do Senhor seja de difícil assimilação, ainda assim devemos tomá-la no espírito, com oração, pois ela é alimento para nós e por ela devemos viver (cf. Mt 4:4)

Ponto-Chave: Tomar a pura Palavra de Deus no espírito, com oração, sem fermento.

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

A DIFERENÇA ENTRE OS MINISTÉRIOS DE PEDRO, PAULO & JOÃO


Parte 3 – Semana 3 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 25/12/12 – Livro: Os Perigos do Lado Bom da Alma – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 1
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO – PARTE 3



A DIFERENÇA ENTRE OS MINISTÉRIOS DE PEDRO, PAULO & JOÃO

No primeiro volume O Cristão, publicada em 1925, Watchman Nee diz: “Devemos conhecer a característica dos escritores de Deus por meio de João e o que distingue os escritos de João dos escritos de Paulo e de Pedro. Sabemos que Pedro e Paulo foram dois homens escolhidos pelo Senhor para a edificação da igreja. João não mencionou muito a respeito da grande verdade sobre a igreja em seu evangelho e nas epístolas [...]. Podemos provar pela Bíblia que Pedro e Paulo são ministros, respectivamente, da circuncisão e da incircuncisão. Pedro e os onze apóstolos permaneceram em Jerusalém. Eles continuaram a obra do Senhor, ajuntando na igreja as ovelhas perdidas da casa de Israel. Paulo foi escolhidos e chamado pelo Senhor para desvendar o princípio da igreja, que é pregar o evangelho a toda criatura debaixo do céu (Cl 1) [...]. Há verdades dispensacionais do Novo Testamento, isto é, Deus lida com os homens de acordo com as dispensações. Em diferentes dispensações Deus tem diferentes maneiras de lidar com os homens, e diferentes e importantes verdades para eles.”

Prosseguindo, fala sobre os escritos de João: “A obra de João é muito diferente. Ele não fala a respeito da doutrina de dispensação. No seu evangelho não menciona a ascensão de Jesus. Nas suas epístolas, ele não destaca a posição dos santos nos céus. Ele fala somente da encarnação do Senhor Jesus e de Sua descida do céu para a terra. Para ele, o Senhor Jesus é a vida eterna. Em seu evangelho ele explica o novo nascimento por meio da vida eterna. Em suas epístolas ele explica o caráter da vida eterna”. Muitas verdades foram reveladas por Pedro e sobretudo por Paulo, para a geração da igreja e para sua edificação. Essas verdades são dispensacionais, isto é, são para atender a necessidade de uma época; são temporais. Mesmo sendo temporais, essas verdades dispensacionais precisam produzir algo eterno: a vida eterna. Era o “furo na rede” que precisava ser consertado. Essa é a razão pela qual o ministério de João fala da vida.


Fonte: Os Perigos do Lado Bom da Alma -  Dong Yu Lan

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

O CASAMENTO CELESTIAL E O COMEÇO DO EMPREENDIMENTO ETERNO DE DEUS


Parte 6 – Semana 6 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 24/12/12 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 1 - PARTE 6
A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA

O CASAMENTO CELESTIAL E O COMEÇO DO EMPREENDIMENTO ETERNO DE DEUS

Como no caso de Adão, Deus viu que não era bom que Seu Filho estivesse só. Desde o começo foi plano e propósito de Deus que do lado ferido de Seu Filho surgisse uma Companheira Eterna para sentar-se a Seu lado no trono do universo como uma parceira bona fide, uma igual em poder judicativo, para partilhar com Ele Seu poder soberano e autoridade sobre Seu reino eterno. “Não temais, ó pequenino rebanho; porque vosso Pai se agradou em dar-vos o seu reino” (Lc 12:32). “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci, e me sentei com meu Pai no seu trono” (Ap 3:21).

Receber o reino é mais do que assimilar os princípios e ética do reino. Essa é apenas uma fase do processo. Receber um reino é tornar-se rei, ser investido de autoridade sobre um reino. Paulo autentica e confirma este glorioso propósito de Deus para a Igreja, em 1 Coríntios 6:2-3: “Não sabeis que os santos hão de julgar o mundo? ...Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos?” Este é um penhor do que Jesus quis significar quando disse: “Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado” (Jo 17:22).
Esta realeza e soberania não são uma coisa oca, vazia, figurativa, simbólica ou emblemática. Não é fruto da imaginação. A Igreja, a Noiva, a Companheira Eterna deve sentar-se com Ele no Seu trono.
Se o trono de Cristo representa realidade, então o trono da Igreja não é fantasia. Nem o co-herdeiro pode atuar sozinho (Rm 8:17).
Podemos não saber porque o Pai Se agrada em dar o reino ao pequenino rebanho. Podemos não saber porque Cristo resolve partilhar Seu trono e Sua glória com os remidos. Sabemos somente que Ele escolheu fazer assim e que isso lhe dá prazer.

Portanto, desde toda a eternidade, tudo o que precede a Ceia das Bodas do Cordeiro é preliminar e preparatório. Somente daí para diante é que o programa de Deus para os tempos eternos começará a desdobrar-se. Deus não estará pronto, por assim dizer, para entrar no Seu empreendimento final e supremo para os séculos até que a Noiva esteja no trono com Seu divino Amado e Senhor.
Até então, o universo inteiro sob o governo e controle do Filho está sendo manipulado por Deus para um só propósito – preparar e treinar a Noiva. Na verdade, Deus é o Senhor da História.


Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 6


Parte 11 – Semana 11 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 20/12/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 2
O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 6



A terceira viagem

A característica da terceira viagem de Paulo foi bem diferente da segunda. Em Éfeso, ele impôs as mãos sobre alguns discípulos, sobre os quais veio o Espírito Santo; e tanto falavam em línguas como profetizavam (At 19:5-7). Essa prática de receber o derramamento do Espírito Santo, resultando em falar em línguas e profetizar, não tinha sido vivenciada nas viagens anteriores de Paulo. Isso deu base para desdobramentos não tão saudáveis dessas práticas.

Paulo também freqüentou a sinagoga por três meses, onde falava ousadamente, dissertando e  persuadindo com respeito ao reino de Deus. Visto que alguns deles se mostravam empedernidos e descrentes, falando mal do Caminho diante da multidão, Paulo se apartou deles e separou os discípulos, passando a discorrer diariamente, durante dois anos, na escola de Tirano (vs. 8-10).

Paulo nunca havia permanecido em um lugar por tanto tempo. A intenção era que todos os da Ásia ouvissem a Palavra do Senhor. Todavia, conforme aconteceu mais tarde, isso propiciou que os crentes em Éfeso se ocupassem com doutrinas, fábulas, genealogias sem fim, perdendo-se em loquacidade frívola, pretendendo se passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que diziam nem os assuntos sobre os quais faziam ousadas afirmações (1 Tm 1:3-7).

Nessa viagem atípica, Paulo insistiu em ir pessoalmente até Jerusalém para entregar as ofertas que havia coletado entre as igrejas dos gentios. Em Tiro, os discípulos, movidos pelo Espírito, recomendaram a Paulo que não fizesse essa viagem (At 21:4). Em Cesareia, o profeta Ágabo predisse que Paulo seria preso pelos judeus e o entregariam aos gentios, mas mesmo assim ele foi para Jerusalém (vs. 10-12, 15).



Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A PARÁBOLA DO GRÃO E A IGREJA EM PÉRGAMO



PARÁBOLA DO GRÃO E A IGREJA EM PÉRGAMO

"Jesus, porém, respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mt 4:4)

A terceira parábola é a do grão de mostarda que, embora sendo uma hortaliça, cresceu a ponto de se tornar uma árvore em que até as aves se aninham (Mt 13:31-32). A mostarda é uma hortaliça que serve de alimento às pessoas e deve permanecer como tal. Esse crescimento é contrário ao princípio divino estabelecido em Gênesis 1 de que cada planta daria fruto segundo sua espécie (vs. 11-12). Portanto uma hortaliça crescer a ponto de se tornar árvore é um crescimento anormal.

Alguns interpretam erroneamente esse crescimento anormal e pensam que descreve o aumento de uma igreja em número, como se fosse algo positivo. Porém temos de nos lembrar de que “as aves do céu vêm aninhar-se nos seus ramos” (Mt 13:32). Segundo a própria interpretação do Senhor na parábola do semeador, as aves representam o maligno (vs. 4, 19). Portanto essa figura se refere ao crescimento anormal em número, ocorrido quando o cristianismo tornou-se a religião oficial adotada pelo império romano.

Essa parábola se relaciona à terceira igreja: Pérgamo. A palavra Pérgamo tem dois significados: um é torre alta, lugar elevado, outro é casamento. Isso estava relacionado ao fato de que naquele momento os cristãos obteriam na sociedade uma posição mais elevada e forte com o casamento entre a igreja e a política. Nos dias prefigurados pela igreja em Pérgamo, o inimigo de Deus deixou de usar o império romano para perseguir a igreja, pois a perseguição só ajudara a produzir um aumento no número de cristãos. Satanás mudou sua tática: a igreja que antes era perseguida, passou a ser exaltada.

Na época em que o imperador Constantino supostamente se converteu ao cristianismo, os cidadãos eram incentivados a se converter também, recebendo por isso benefícios materiais e isenção de impostos. Assim, por conveniência, muitos se tornaram cristãos, não por invocar o nome do Senhor, mas para obter benefícios. Isso levou a igreja a uma condição anormal. Com o passar do tempo, o número de cristãos nominais aumentou, e a autoridade eclesiástica passou a ser mais forte que a do império romano. Que o Senhor nos livre desse tipo de engano e nos mantenha sempre no caminho da vida!

Ponto-Chave: Permanecer no Caminho da Vida

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

“SE EU QUERO QUE ELE PERMANEÇA ATÉ QUE EU VENHA, QUE TE IMPORTA?”


Parte 2 – Semana 2 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 18/12/12 – Livro: Os Perigos do Lado Bom da Alma – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 1
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO – PARTE 2



“SE EU QUERO QUE ELE PERMANEÇA ATÉ QUE EU VENHA, QUE TE IMPORTA?”

A segunda marca registrada do ministério de João está no último capítulo de seu evangelho. Depois de Jesus perguntar por três vezes a Pedro se este O amava, disse-lhe: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres. Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus. Depois de assim falar, acrescentou-lhe: “Segue-me” (21:18-19).

Pedro queria saber qual seria o destino de João, por isso perguntou a Jesus: “E quanto a este? Respondeu-lhe Jesus: Se quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Quanto a ti, segue-me. Então se tornou corrente entre os irmãos o dito de que aquele discípulo não morreria. Ora, Jesus não dissera que tal discípulo não morreria, mas: Se eu quero que ele permaneça até que eu venha, que te importa? Este é o discípulo que dá testemunho a respeito destas coisas e que as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro” (vs. 21-24).

João mesmo tratou de explicar que Jesus não dissera que ele não morreria. Contudo Deus havia reservado um lugar especial para seu ministério. Quando o Senhor chamou João, ele estava na companhia de sue irmão Tiago e do pai, consertando redes (Mateus 4:21-22). Seu ministério, portanto, seria o de “consertar as redes”.
Quando os ministérios de Pedro e Paulo findaram, já havia “furos na rede” quanto à edificação da igreja, por isso ela estava em degradação. No final do primeiro século, o Senhor chamou João para dar-lhe uma incumbência especial, a fim de restaurar a condição da igreja para o comprimento de Sua vontade. E seu ministério permaneceria até a volta do Senhor.

Fonte: Os Perigos do Lado Bom da Alma -  Dong Yu Lan

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA - PARTE 5


Parte 5 – Semana 5 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 17/12/12 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 1
A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA
PARTE 5


ACEITAÇÃO LIMITADA DE UMA EXPIAÇÃO ILIMITADA

Talvez o leitor se surpreenda quando digo que em minha opinião esta resposta é simplista demais, que ela deixa de incluir todos os fatores envolvidos. É verdade que a morte e ressurreição de Cristo proporcionaram a redenção de toda a humanidade. Nenhuma só alma da raça de Adão foi excluída. “E ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (1 Jo 2:2). Todos quantos nasceram ou irão nascer, desde o raiar da história humana até ao alvorecer dos tempos eternos estão incluídos no amor redentor de Deus, amor que a tudo abarca. Mas Deus sabia, desde o começo, que somente um selecionado remanescente aceitaria esta provisão universal. O próprio Jesus revelou isto em Mateus 7:13-14: “(larga é a porta e espaçoso o caminho que conduz a perdição e são muitos os que entram por ela), porque estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para a vida, e são poucos que acertam com ela.”

Se Deus sabia desde toda a eternidade que o resultado líquido de toda a Sua atividade criadora, incluindo o plano de redenção, seria somente esta pequena minoria, comparativamente falando, então se pode presumir que este pequeno grupo era o objetivo de todos os planos anteriores, propósitos e empreendimentos criadores de Deus. Segue-se, portanto, que foi por causa deste pequeno grupo que o universo foi criado. Foi por eles que os habitantes do espaço exterior, o mundo invisível, foram trazidos à existência (Hb 1:14). Foi por eles que a terra e o mundo foram formados. Foi por causa deles que nasceu a raça adâmica. Para possuí-los, o próprio Deus na corrente da História por via da Encarnação. E este pequeno grupo chama-se Igreja; a Noiva, a esposa do Cordeiro (Mt 16:18; Ap. 21:9).

A NOIVA – O PRODUTO ACABADO DOS SÉCULOS

Esta opinião é fortalecida ainda pelo que se pode chamar de “argumento residual”. Se alguém deseja saber o sentido e propósito da História, deve olhar para o fim, para o resultado final, para o resultado líquido. Uma vez que a profecia é a História escrita com antecedência, temos o capítulo final da História no livro do Apocalipse. Voltando-nos para as páginas finais, que é que emerge como o produto acabado dos séculos? Uma coisa, e somente uma: a Companheira Eterna do Deus-Homem. O resultado e alvo final e último dos acontecimentos, de eternidade a eternidade, o produto acabado de todos os séculos é a Noiva imaculada de Cristo, unida com Ele em bem-aventurada união na Ceia das Bodas do Cordeiro e sentada com Seu Noivo celestial no trono do universo – governando e reinando com Ele sobre um Reino que não cessa de crescer e expandir.
Ele entrou na corrente da história humana para este único propósito: reclamar Sua Amada (Ap 19:6, 9; 21:7, 9, 10).
Assim, a Igreja, e somente a Igreja, é a chave e a explicação da História. A Igreja, lavada no sangue e imaculada, é o centro, a razão e o alvo de toda a vasta obra criadora da mão de Deus. Portanto, a História é somente serva da Igreja, e as nações do mundo são apenas marionetes manipuladas por Deus para os propósitos de Sua Igreja (At 17:26). A criação não tem nenhum outro objetivo. A História não tem nenhum outro alvo. Desde antes da fundação do mundo até ao raiar dos tempos eternos Deus trabalha na direção de um só e grande acontecimento, um só e supremo fim – o glorioso casamento de Seu Filho, a Ceia das Bodas do Cordeiro.




Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

ESMURRANDO O CORPO – PARTE 6


Parte 6 – Semana 6 – Ano 2012 – Sexta Santa – 14/12/12 – Livreto: Esmurrando o Corpo – W.Nee


ESMURRANDO O CORPO – PARTE 6


Leitura da Bíblia: 1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 3:11-13; Rm 8:11

Uma outra exigência do corpo é o conforto. Não ousamos achar erro num obreiro que desfrute de uma medida de comodidade quando as circuns­tâncias o permitem; no entanto, o que devemos lamentar, é da incapacidade do mesmo responder ao chamado do trabalho, por este não estar provi­do do conforto ao qual ele estava acostumado. Os servos do Senhor devem ser capazes de desfru­tar do relaxamento em condições mais fáceis, quando Ele assim ordena; e, aqueles que, apesar do fato de estarem confortavelmente situados, comumente esmurram o corpo, estarão mais capazes de se adaptar às circunstâncias de grande descon­forto do que aqueles cuja comodidade é inferior a daqueles, mas não têm se habituado a trazer a Deus, corpos à sujeição.

Em relação à vestimenta, não devemos dar indevida atenção. O Senhor Jesus, referindo-se a João Batista, disse que se alguém quisesse ver uma pessoa elegantemente vestida, nele não haveria ne­nhuma boa aparência; o lugar para ser visto era no palácio real. Alguns cristãos, contudo, têm estabelecido para si um padrão demasiadamente alto no que se refere à vestimenta, e insistem em sem­pre concordar com isto.
Asseguramos que o fato de vestirmos roupas de má aparência não signifi­ca que estamos glorificando ao Senhor; sim, de­vemos, quando possível, estar limpos, asseados e convenientemente vestidos; todavia, não devemos esquecer-nos do exemplo que nos foi dado por Paulo, o qual, por causa do Senhor, podia deixar que tudo lhe faltasse.
Relatando suas próprias experiências, ele escreve: "em fome e sede, em jejuns muitas ve­zes; em frio e nudez" (II Coríntios 11:21).

Em tempos de doenças ou fraquezas o corpo faz exigências mais severas do que antes, e sob tais circunstâncias, muitos obreiros cristãos se des­culpam de não poderem trabalhar. Como podia Paulo ter feito o trabalho que lhe foi confiado se tivesse hesitado ao se sentir incompetente? E, o que teria acontecido com o ministério de Timóteo, se ele tivesse tratado seu corpo com delicadeza, quando sofria de suas "freqüentes enfermidades"? É necessário que tomemos um cuidado razoável de nós mesmos, na doença e na saúde, mas isto não anula a necessidade de esmurrarmos o corpo e reduzi-lo à escravidão. Mesmo em ocasiões de doença e dor intensa, Se o Senhor assim o orde­na, podemos recusar a dar ouvidos aos seus cla­mores e obedecê-Lo. Se queremos ser úteis para Ele, é imperativo que ganhemos total senhorio so­bre este nosso corpo.
Este principio deve ser aplicado, tanto para o desejo sexual como também para todas as outras súplicas do corpo. Se somos servos de Cristo, então Sua obra deve ter prioridade sobre as demais cou­sas. Em I Coríntios 4:11-13, Paulo diz: "Até a presente hora sofremos fome, e sede, e nudez; e somos esbofeteados, e não temos morada certa, e nos afadigamos, trabalhando com as nossas pró­prias mãos. Quando somos injuriados, bendize­mos; quando perseguidos, suportamos; quando ca­luniados, procuramos conciliação: até agora temos chegado a ser considerados lixo do mundo, escó­ria de todos". É óbvio que os muitos sofrimentos de Paulo não foram resumidos a um período iso­lado de sua vida, e que nenhum deles conseguiu impedir o serviço para o seu Senhor. No sexto capítulo desta mesma epístola, do versículo 12 até o fim, ele refere-se a dois problemas — o proble­ma de alimento e o problema sexual; e deixa bem claro que somos servos do Senhor, não do corpo. Depois, no capítulo sete, ele trata do assunto se­xual com mais detalhes e no capítulo oito, do assunto de alimento, enfatizando o seu parecer de que não estamos sob a obrigação de fazer a von­tade da carne, pois pertencemos a Cristo e deve­mos servi-Lo. Por sua causa precisamos aprender a dizer "Não" para as nossas súplicas físicas, e te­remos que reforçar o nosso "Não" com tratamen­tos suficientemente drásticos, para que estabele­çamos o fato de que as rédeas estão nas nossas próprias mãos. O Senhor é o criador do corpo e Ele o criou com certos impulsos que são perfeita­mente corretos; contudo, Ele criou o corpo para ser nosso servo, não nosso senhor, e até que isto seja estabelecido, não poderemos servi-Lo como devemos.

Mesmo uma pessoa como Paulo temia que pu­desse sair da corrida, e perder o prêmio; portanto ele tomou a precaução de subjugar seu corpo através de constantes esmurros. E, o que podemos dizer do nosso Senhor, que se privou da mais alta glória e se pôs nas profundezas da ver­gonha e do sofrimento? Por amor d'Ele, não orde­naremos que este corpo nos sirva, para que assim, O sirvamos sem embaraços? Não lhe ordenaremos que seja forte na força de Sua vida ressurreta? Ele não tem dito; "Se habita em vós o Espírito da­quele que ressuscitou a Jesus dentre os mortos, esse mesmo que, ressuscitou a Cristo Jesus dentre os mortos vivificará também os vossos corpos mor­tais, por meio do seu Espírito que em vós habita"?


Fonte:
.Esmurrando o Corpo - Watchman Nee

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 5


Parte 10 – Semana 10 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 13/12/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 2
O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 5



A segunda viagem de Paulo

Parecia que aquela súbita desistência de João Marcos, na primeira viagem de Paulo e Barnabé, havia sido bem assimilada por todos, mas ela repercutiu no momento em que ambos foram planejar a segunda viagem: Barnabé insistia em levar junto João Marcos e Paulo se opunha duramente, achando que não era justo contar com quem já os havia abandonado. Isso provocou grande desavença entre eles. Barnabé, por fim, decidiu levar Marcos e foi para Chipre. Paulo, por sua vez, tendo escolhido Silas, partiu para outros lugares, encomendado pelos irmãos à graça do Senhor (At. 15:37-40).

Conforme mencionamos, Silas era um dos homens notáveis da igreja em Jerusalém que acompanhou Paulo e Barnabé até Antioquia para ler a carta entre os gentios. Em seguida, ele deveria voltar a Jerusalém, todavia não retornou e se dispôs a seguir viagem com Paulo, provavelmente por ter percebido que o Espírito era com o apóstolo.

Percorreram a região da Frígia e depois a região da Galácia, porque foram impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia. Defrontando Mísia, tentaram ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu (16:6-7). Esse registro revela o quanto eles eram obedientes ao Espírito, não insistindo na própria opinião e direção. E, tendo contornado Mísia, desceram a Trôade, e ali Paulo teve a visão de um varão macedônio que lhe rogava: “Passa à Macedônia e ajuda-nos” (v. 9).


Um lugar de oração
    
Navegaram de Trôade até chegar a Filipos. É interessante notar que, nessa ocasião, Paulo não foi à sinagoga, como em sua primeira viagem (At 13:14; 14:1). No sábado saíram da cidade para junto do rio, onde lhes pareceu haver um lugar de oração, e então falaram às mulheres que ali estavam reunidas. Uma delas, chamada Lídia, os escutava, e o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia.
Ela e seus familiares foram batizados e, em seguida, Lídia abriu sua casa para receber os irmãos (16:13-15).
O que ocorreu em Filipos nos serve de modelo com relação às reuniões da igreja. A Bíblia, não nos diz que a igreja precisa ter “seu templo” como um local de reuniões. Um lugar de oração pode servir para a igreja se reunir, para que a Palavra de Deus seja pregada e compartilhada. Assim como, quando alguém abre o coração e sua casa para receber os irmãos, um lugar de oração também passa a ser um local apropriado para a igreja se reunir.

Pouco depois de Lídia e seus familiares serem batizados, aconteceu que Paulo e Silas indo para o lugar de oração, saiu-lhes ao encontro uma jovem possessa de um espírito adivinhador, cuja atuação gerava grande lucro a seus senhores. Paulo, então, expulsou o espírito maligno da jovem. Os que lucravam com isso, furiosos com a perda, lançaram Paulo e Silas no cárcere, onde foram açoitados e tiveram os pés presos no tronco (vs. 16-24). Por volta da meia-noite, ambos oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. “De repente, sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas, e soltaram-se as cadeias de todos. O carcereiro despertou do sono e, vendo abertas todas as portas do cárcere, puxando da espada, ia suicidar-se, supondo que os presos tivessem fugido” (vs. 26-27).
Paulo bradou em alta voz e disse-lhe que ninguém havia fugido. Essa declaração de Paulo é bastante significativa, porque o comum seria os presos aproveitarem-se daquele momento para escapar da prisão. Nesse caso isso não ocorreu, provavelmente porque os presos se converteram ao Senhor ao ouvir os apóstolos orando e louvando a Deus.

O carcereiro e todos os de sua casa creram no Senhor Jesus e foram batizados. Em seguida, conduziu Paulo e Silas para sua casa, lhes pôs a mesa; e, com seus familiares, manifestava grande alegria por terem crido em Deus (v. 34). Ali estava mais uma casa aberta para a igreja se reunir. Do mesmo modo, também nós devemos pregar o evangelho nos lugares de oração para onde se dirigem os que buscam a Deus; e, quando alguns deles abrirem suas casas, devemos supri-los com a Palavra de Deus para seu crescimento espiritual.

A segunda viagem de Paulo foi marcada pela presença e direção do Espírito. Ao completá-la, desembarcou em Cesárea e subiu a Jerusalém; e; tendo saudado a igreja desceu para Antioquia (18:22). Não sabemos o que aconteceu nessa visita a Jerusalém, porém alguma coisa o influenciou para fazer sua terceira viagem.




Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

A PARÁBOLA DO JOIO E A IGREJA EM ESMIRNA


Edição 10 – Semana 10 – Ano 2012 – Quarta Sagrada – 12/12/12

PARÁBOLA DO JOIO E A IGREJA EM ESMIRNA

"Não temas as coisas que tens de sofre. [...] Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2:11). Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:18)

A segunda carta de Apocalipse 2:3 foi escrita à igreja em Esmirna. A palavra Esmirna quer dizer mirra, resina amarga usada para embalsamar. Isso significa que a igreja iria passar por sofrimento.

De acordo com a história, muitos cristãos foram martirizados sob a perseguição do império romano nesse período. Mas a igreja invocava o nome do Senhor, e, assim, os irmãos permaneciam firmes. Durando o período prefigurado pela igreja em Esmirna, houve dez grandes perseguições (Ap 2:10), porém, mesmo em meio à tanta tribulação, o número de cristãos aumentou. Certamente a palavra do Senhor e o Seu nome os encorajaram a ser fiéis até a morte, assim como foi Antipas, a fiel testemunha do Senhor (vs. 11, 13b).

Essa carta se relaciona à segunda parábola, a do joio, em Mateus 13. O fato de haver joio plantado no mesmo campo que o trigo traz sofrimento ao trigo. O joio não foi semeado pelo senhor da terra, mas pelo inimigo (vs. 24-25). Uma vez que a semente do joio e a semente do trigo foram semeadas no mesmo terreno, as raízes se entrelaçam debaixo do solo. Se o joio fosse arrancado, poderia também arrancar-se o trigo. Por isso o senhor disse a seus servos: “Deixai-os crescer juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no meu celeiro” (v. 30)

Quando o trigo amadurece, por causa de seus muitos grãos, a espiga se encurva, porque está cheia de vida.
Quanto mais vida há, mais se encurva. O joio, porém, não é assim; fica ereto. Então o motivo de deixar crescer trigo e joio juntos é que aqueles que têm vida, quanto mais crescem, mais frutos dão e mais humildes se tornam.
Contudo os que são como joio, quanto mais crescem, mais orgulhosos se tornam.

Segundo a explicação do Senhor nos versículos 37-43, quando Ele vier com Seus anjos na consumação do século, todos seremos julgados em Seu tribunal. Os que têm a vida de Deus, representados pelo trigo, poderão adentrar o reino milenar (v. 43). Todavia todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade serão ajuntados e lançados na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes (vs. 41-42). O joio, que simboliza os filhos do maligno, será atado em feixes e jogado para ser queimado na fornalha acesa.

Embora o joio represente os incrédulos, para fim de aplicação à nossa experiência, podemos dizer que também se refere a cristãos que, por viver na vida da alma, são usados pelo maligno como obstáculo para o crescimento espiritual dos crentes sequiosos e que amam o Senhor. Nesse sentido, a fornalha acesa também pode se referir às trevas exteriores, nas quais os cristãos anímicos serão lançados para amadurecer no milênio (25:30). Esse processo para acelerar o amadurecimento dos filhos de Deus imaturos é o mesmo que certas frutas sofrem numa estufa por terem sido colhidas ainda verdes. O objetivo não é destruí-las, mas amadurecê-las.

Todos nós necessitamos de crescimento, amadurecimento.
Por isso precisamos aproveitar todas as oportunidades que surgem na vida normal da igreja para crescer. Muitas vezes, passamos por perseguições e calúnias de pessoas que desejam nos destruir. Mas nessas situações de oposição e sofrimento, devemos buscar crescer mais e nos tornar filhos maduros.
Por fim, os que amadurecerem serão justos e “resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai” (13:43) 


Ponto-Chave: Crescer a despeito das dificuldades

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

CAPÍTULO 1 - O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO – PARTE 1


Parte 1 – Semana 1 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 11/12/12 – Livro: Os Perigos do Lado Bom da Alma – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 1
O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO – PARTE 1



O MINISTÉRIO DO APÓSTOLO JOÃO

O apóstolo João, já em idade madura, recebeu de Deus uma revelação na ilha de Patmos, em seu exílio, por volta do ano 90. Assim está registrado no livro de Apocalipse: “Revelação de Jesus Cristo, que Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que em breve devem acontecer e que ele, enviando por intermédio do seu anjo, notificou ao seu servo João, o qual atestou a palavra de Deus e o testemunho de Jesus Cristo, quanto a tudo o que viu. Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nelas escritas, pois o tempo está próximo” (1:1-3).

A revelação dada especialmente a João significava que Deus ainda queria usá-lo. A situação das igrejas era de degradação. Com esse pano de fundo, Deus levantou João, a quem preparou durante todos aqueles anos, quando ele presenciava o que ocorria com a igreja em Jerusalém, levantada pelos primeiros apóstolos, e também com as igrejas que o apóstolo Paulo estabelecera.

Depois do martírio de Pedro, considerado pelo império romano como seu cúmplice, João foi para o exílio. Durante os anos em que esteve preso e exilado, ele aprendeu a viver no espírito e pôde refletir sobre tudo o que tinha ocorrido. Para isso, contou com a preciosa cooperação do Espirito Santo, que o fez lembrar-se de tudo o que o Senhor Jesus dizia aos discípulos (Jo 14:26).


DO LADO DE JESUS SAIU SANGUE E ÁGUA

Em seu evangelho, João registra muitas coisas que não foram descritas nos outros três. Dentre tantas, podemos selecionar duas. A primeira está registrada no capítulo 19: “Mas um dos soldados lhe abriu o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. Aquele que isto viu testificou, sendo verdadeiro o seu testemunho; e ele sabe que diz a verdade, para que também vós creiais” (vs. 34-35).

O sangue na crucificação de Jesus foi visto por todos os presentes, todavia, para que se visse a água saindo de Seu lado, era necessário estar bem próximo a Ele. Em seu registro, João estava com “a mãe de Jesus e a irmã dela, e Maria, mulher de Clopas, e Maria Madalena” (Jo 19:25-26). Essa cena definiu o ministério de João, pois a água representa a vida divina liberada por meio da morte de Jesus: todo homem que crer em Jesus receberá a vida divida, nascerá de Deus e terá o poder de ser feito filho de Deus (1:12-13).

Dessa forma, quando Jesus se encontrou com Nicodemos, pôde dizer-lhe: “Quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (3:5).
A regeneração ou o novo nascimento, ocorre quando recebemos a vida de Deus, representada pela água que saiu do lado de Jesus em Sua crucificação.

Em outra situação, quando falava à mulher samaritana, Jesus disse: “Quem beber desta água tornará a ter sede; aquele, porém, que beber da água que eu der nunca mais terá cede; pelo contrário, a água que eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna” (4:13-14). Podemos perceber com isso que o ministério de João está centrado na vida eterna.

Fonte: Os Perigos do Lado Bom da Alma -  Dong Yu Lan

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

ROMANCE NO CORAÇÃO DO UNIVERSO


Parte 4 – Semana 4 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 10/12/12 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 1
A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA
PARTE 4


ROMANCE NO CORAÇÃO DO UNIVERSO

Do que ficou dito está implícito que o romance está no coração do universo e é a chave de toda a existência. Desde toda a eternidade Deus tinha o propósito de que nalgum tempo no futuro Seu Filho deveria ter uma Companhia Eterna, que João o Revelador descreve como “a noiva, a esposa do Cordeiro” (Ap. 21:9). João revelou também que esta Companhia Eterna, no propósito eterno de Deus, deve partilhar o trono do Noivo após a Ceia das Bodas do Cordeiro (Ap. 3:21). Aqui vemos o propósito último, o alvo culminante da História.

De acordo com Romanos 8:28, este é o objetivo total, o motivo único e solitário de todos os atos criadores de Deus. Esta passagem ensina claramente que tudo quanto Deus vem fazendo desde o começo concentrava-se na Igreja. Isto, e somente isto, desvenda plenamente o mistério da História e a torna compreensível. Não se espera que nenhum historiador secular entenda isto. Se, porém, nosso entendimento de Romanos 8:28 é verdadeiro, então para a Igreja “sóis e luas desaparecerão”; para ela, galáxias estreladas empilham-se nos céus; para ela, universos de ilhas balançam-se no espaço exterior; para ela, os reinos da terra levantam-se e caem (Sl 75:6-7 e Sl 105).

Portanto, não foi por sua própria importância intrínseca que Faraó, Nabucodonosor, Dario, Senaqueribe e outros foram levantados. Esta é a essência de Isaías 10:5-14 conforme A Bíblia Viva. Estes reis derivaram seu significado inteiramente de seu relacionamento com o propósito de Deus para a nação messiânica, mediante a qual devia vir o Messias. Algum dia entenderemos que não somente esses casos registrados na Bíblia, mas todos os acontecimentos desde toda a eternidade foram ordenados e dirigidos para um propósito e somente um – a vitória final e preparação da Noiva.
Em seu Bible Handbook (Manual da Bíblia, Nova edição revista, pág. 20), Henry Halley ressaltou que

... o Antigo Testamento é o relato de uma nação. O Novo Testamento é o relato de um HOMEM. A Nação foi fundada e nutrida por Deus para trazer o Homem ao mundo.

Qual era, porém, o propósito do Homem? Ele veio para morrer – para morrer e ressuscitar (Jo 12:27). E qual era, então, o propósito disso? A resposta convencional é que Ele morreu e ressuscitou para redimir o mundo.      


Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

ESMURRANDO O CORPO – PARTE 5


Parte 5 – Semana 5 – Ano 2012 – Sexta Santa – 07/12/12 – Livreto: Esmurrando o Corpo – W.Nee


ESMURRANDO O CORPO – PARTE 5


Leitura da Bíblia: 1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 3:11-13; Rm 8:11

O mesmo princípio se aplica no problema de comida e bebida.
Sob circunstâncias especiais, nosso Senhor podia abster-se de comida, mas quando não havia necessidade de abstinência, Ele podia comer bem.
Seu corpo tinha que obedecê-Lo. Algumas pessoas dependem tanto de comida, que não podem trabalhar se tiverem que ir com fome. Sem dúvida, precisamos de comida e não ousamos ignorar nossas necessidades físicas; todavia, o corpo deve estar treinado para ficar sem alimento quando as circunstâncias exigirem.
Você se lembra da ocasião quando o Senhor sentou-Se ao lado do poço de Jacó para descansar um pouco e foi trazido face a face com uma mulher em grande necessidade. Era hora de comer, mas o Senhor ignorou sua própria necessidade física e pacientemente mostrou a ela como que sua necessidade espiritual podia ser solucionada. Se chegarmos famintos em algum lugar e não conseguimos fazer nada até que nos alimentemos, nossos corpos não estão nos servindo como devem. Sem sermos extremistas, certamente deveríamos ter controlado-lhes até o ponto mínimo de deixarmos de lhes dar uma refeição, por causa da obra, para que eles não nos vencessem através de suas insistentes súplicas por comida.
No terceiro capítulo do evangelho de Marcos, lemos que o Senhor estava cercado por tão grande multidão de necessitados, que nem tinha oportunidade para comer. Seus parentes reagiram procurando tirá-lo da multidão, pois diziam que estava fora de Si; mas Ele não podia fazer outra coisa senão renunciar por hora Suas próprias necessidades físicas, por causa da urgente necessidade da multidão. Se você ou eu nunca pudermos perder uma refeição quando a obra exige nossa atenção imediata, então faremos um trabalho pouco eficaz. Em tais ocasiões devemos frear nossos corpos por medo que eles consigam a superioridade e os interesses do Senhor sofram. A bíblia determina claramente que os cristãos devem jejuar quando a situação exige. Algumas vezes a situação pede oração prolongada que não deixa tempo para comer, e quando encontramos uma situação que não aceitará a oração separada do jejum, devemos, temporariamente, recusar as exigências racionais do corpo.


Fonte:
.Esmurrando o Corpo - Watchman Nee

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

CAPÍTULO 2 - O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 4


Parte 9 – Semana 9 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 06/12/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 2
O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 4



Primeira viagem apostólica

Assim que a igreja em Antioquia foi levantada, Paulo foi de Tarso para lá, levado por Barnabé, e ali serviu ao Senhor juntamente com os irmãos (At 11:20-26). Havia na igreja em Antioquia profetas e mestres, dentre os quais estavam Barnabé e Paulo: “E servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado” (13:2). Assim, pela primeira vez, foram enviados pelo Espírito Santo e passaram a pregar o evangelho na região da Galácia.
A certa altura da viagem, João Marcos, um dos companheiros, desistiu de prosseguir e voltou para Jerusalém. Já em Antioquia da Pisídia ficou evidente a liderança de Paulo (Vs. 14-16). Várias igrejas foram levantadas nessa viagem, mas também sofreram perseguições (14:19). 

Reunião em Jerusalém

Alguns indivíduos que haviam descido da Judéia ensinavam aos novos irmãos: “Se não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (At 15:1). Surgiu então uma forte discussão entre os judaizantes de um lado, e Paulo e Barnabé de outro, até que resolveram que esses dois e alguns do outro grupo subiriam a Jerusalém, aos apóstolos e presbíteros, para tratar desta questão (v. 2). Esses judaizantes tinham uma influência opressora entre os irmãos, a ponto de Paulo se referir a eles como pessoas “da parte de Tiago”, “os da circuncisão”(cf. Gl 2:12).

Em Jerusalém, o veredicto final foi dado por Tiago: “Pelo que julgo eu, não devemos perturbar aqueles que, dentre os gentios, se convertem a Deus, mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, bem como das relações sexuais ilícitas, da carne de animais sufocados e do sangue” (At 15:19-20). Essa conclusão era equivocada, porque o que recomendavam revivia o que era praticado no Antigo Testamento.

Elegeram a seguir, Judas e Silas, homens notáveis entre os irmãos, para juntamente com Paulo e Barnabé levarem a carta com a decisão que havia sido tomada em Jerusalém, aos irmãos que estavam entre os gentios em Antioquia, Síria e Cilícia (Vs. 22-23).  




Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A PARABÓLA DO SEMEADOR E A IGREJA EM ÉFESO


A PARABÓLA DO SEMEADOR E A IGREJA EM ÉFESO

"Por está razão, pois, te admoesto que reavives o dom de Deus que há em ti pela imposição das minhas mãos. Porque Deus não nos tem dado espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação" (2 Timóteo 1:6-7)

A parábola do semeador se relaciona com a primeira das igrejas de Apocalipse, a igreja em Éfeso, que simboliza a igreja na época dos apóstolos. A igreja em Éfeso recebeu bastante cuidado do apóstolo Paulo (At 19:8-10; 20:18-31).
Ela deveria estar numa condição desejável, como o próprio nome significa. Mas, na época de Paulo, não estava numa condição tão boa.
Quando foi aprisionado pelos judeus e enviado a Roma, Paulo escreveu quatro epístolas: Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemon. Embora, pessoalmente, não pudesse estar lá para ajudar na edificação da igreja, esperava que os efésios tomassem suas palavras e assim edificassem a igreja em Éfeso. O objetivo da epístola era que a igreja pudesse lê-la e praticá-la. A carta aos efésios continha as revelações elevadas sobre a economia neotestamentária de Deus, isto é, sobre a Fé objetiva ser trabalhada em nossa fé subjetiva (cf. Ef 3:2-4, 8-9).
Após ser solto de seu primeiro aprisionamento, Paulo visitou novamente as igrejas da Ásia e passou por Éfeso, porém não pôde permanecer no meio deles por tanto tempo como anteriormente. Assim quando partiu deixou ali seu jovem cooperador Timóteo, a quem mais tarde enviou uma epístola na qual pediu a ele para que admoestasse certos irmãos que não ensinassem coisas diferentes da economia de Deus (1 Timóteo 1:3-4). Porém, a situação em Éfeso era tão negativa e subjugadora que até mesmo Timóteo ficou desencorajado. Paulo, então, lhe escreveu uma segunda carta para animá-lo.
A igreja em Éfeso naquela situação na era desejável.
Nisso vemos a relação entre a primeira parábola e a igreja em Éfeso. O coração dos santos ali talvez estivesse como os três primeiros tipos de solo na parábola do semeador, de modo que a Palavra não pôde frutificar. Timóteo, mesmo exortando-os a não ensinar diferentemente, não conseguiu fazê-los permanecer firmes na economia divina. Podemos dizer que os irmãos de Éfeso usaram a mente para estudar e analisar os ensinamentos de Paulo, porém não o espírito para absorvê-los. Por fim, apenas os consideravam como doutrina. Essa nunca foi a intenção do apóstolo Paulo.
Hoje há muitos cristãos que também tomam a Palavra de Deus como doutrina e até mesmo se orgulham em ter maior conhecimento bíblico que os demais. Esse tipo de atitude não produz crescimento espiritual, e sim o fortalecimento da soberba, da vida da alma.
A situação negativa da igreja em Éfeso e o desencorajamento de Timóteo diante dessa situação motivaram o apóstolo Paulo a lhe escrever uma segunda epístola, exortando-o a reavivar , ou reacender, o dom que havia nele (2 Timóteo 1:6). Igualmente, nós devemos exercitar nosso espírito ao ler a Palavra e aplicá-la à nossa experiência, a fim de que se torne nossa realidade. Desse modo, também como a semente que caiu em boa terra, a palavra do reino poderá germinar, crescer e dar fruto a cem, a sessenta e a trinta por um.

Ponto-Chave: Absorver a palavra do reino no espírito e aplicá-la à nossa experiência.

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 7


Parte 7 – Semana 7 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 04/12/12 – Livreto: Uma Maneira Simples Para Tocar o Senhor – W.Lee


UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 7

Em resumo, Jesus Cristo, o Filho de Deus, veio a esta terra, viveu como ser humano, foi crucificado pelos nossos pecados, foi sepultado, ressuscitou e se tornou o Espírito que dá vida. Quando cremos Nele, Ele, como o Espírito, veio pra dentro do nosso espírito, a parte mais profunda do nosso ser, para ser a nossa vida e tudo pra nós – tão fresco e tão disponível.
Quando clamamos “Ó Senhor” ou “Amém” ou “Aleluia”, O tomamos para dentro de nós como o sopro que dá vida, suprindo-nos com todas as Suas próprias riquezas. Hoje, precisamos respirar essa três palavras como nossa oração e louvor a Deus.
Do mais profundo do seu ser, simplesmente respire: “Ó Senhor”, “Amém”, “Aleluia”, e você provará a doçura e a realidade do próprio Senhor. Você começará a perceber, cada vez mais, que a Sua vida é verdadeiramente uma vida que salva. Hoje muitos cristãos têm descoberto que podem conhecer o Senhor, que podem ser trazidos para dentro do poder da Sua ressurreição, experimentar Sua salvação espontânea, e andar em unidade com Ele, clamando a cada momento: “Ó Senhor Jesus, Amém, Aleluia!”    


Fonte:
.Uma Maneira Simples para Tocar o Senhor – Witness Lee

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

CAPITULO 1 - A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA - PARTE 3


Parte 3 – Semana 3 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 03/12/12 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 1
A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA
PARTE 3


A IGREJA – OBJETO E ALVO CENTRAL DA HISTÓRIA

Este Homem pendurado naquela cruz sangrenta no meio de escarnecedores e zombadores dos que por ali passavam era “antes de todas as cousas” (Cl 1:17), isto é, antes da própria História. Ele é o ponto de partida da História, pois, “todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez” (Jo 1:3).
E a História que começou  nEle foi e é moldada e controlada por Ele.
Ele está “sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder” (Hb 1:3). A História foi e é moldada e controlada por Ele com um único propósito em vista. Esse propósito e desígnio específico é sempre o fator central e controlador da História, não importa quão ampla seja sua extensão.

Todo acontecimento da História ocorre para servir a esse propósito. Nada fica excluído, não importa quão pequeno seja. O universo, incluindo nosso planeta, foi criado para um só propósito: prover uma habitação conveniente para a raça humana. A raça humana foi criada à imagem e semelhança de Deus para um só propósito: prover uma companhia eterna para o Filho. Após a queda e a promessa de redenção mediante o Messias vindouro, nasceu a raça messiânica e foi nutrida a fim de trazer o Messias. E o Messias veio com um intento e somente um: dar origem à Igreja, para desse modo conseguir Sua Noiva. A Igreja – chamada corpo da humanidade redimida – vem a ser o objeto central, o alvo, não somente da história secular, mas de tudo quanto Deus vem fazendo em todos os domínios, desde toda a eternidade.

Se isto for verdadeiro, então toda a História é sagrada. Não há tal coisa como história secular. Assim a História é simplesmente a “História dEle”. O universo inteiro em sua totalidade está cooperando com Deus em Seu propósito de escolher e preparar Sua Igreja como Sua Companheira Eterna. O universo inteiro está ordenado para este propósito, pois todas as coisas pertencem à Igreja e visam ao seu benefício (1Co 3:21-23). Como Senhor da História, Deus está controlando todos os seus acontecimentos, não só na terra mas em todos os domínios, para servir a Seu propósito de trazer à maturidade e, finalmente, à entronização com Seu Filho, não os anjos ou arcanjos, mas a Igreja, Sua Noiva escolhida. Esta foi a gloriosa verdade revelada a Paulo quando ele escreveu: “Sabemos que todas as cousas [o cosmos inteiro] cooperam [estão cooperando] para o bem daqueles que amam a Deus [a Igreja], daqueles que são chamados segundo seu propósito [a Noiva]” (Rm 8:28).

Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer