sexta-feira, 30 de novembro de 2012

ESMURRANDO O CORPO – PARTE 4


Parte 4 – Semana 4 – Ano 2012 – Sexta Santa – 30/11/12 – Livreto: Esmurrando o Corpo – W.Nee


ESMURRANDO O CORPO – PARTE 4


Leitura da Bíblia: 1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 3:11-13; Rm 8:11

O seu corpo regularmente exige que você dur­ma, e esta exigência é permitida. Deus dividiu o tempo em dia e noite, provendo ao homem uma oportunidade de descansar; e, se o homem fizer pouco caso da provisão divina, ele não fará isto sem sofrer a pena. Por outro lado, se ele per­mite que o seu corpo governe e deixa que ele dur­ma quando quer que este se sinta inclinado a fa­zê-lo, ele se tornará mole e preguiçoso para tra­balhar. Normalmente, é certo dar ao corpo oito horas de descanso por dia. Porém, quando os in­teresses do Senhor o requerem, temos que redu­zir as horas de sono, ou até deixar de dormir por uma ou duas noites. Aquela noite, no jardim do Getsêmani, o Senhor tomou à parte três de seus discípulos e disse-lhes: "A minha alma está pro­fundamente triste até à morte; ficai aqui e vi­giai". Mas quando voltou da oração, Ele os achou dormindo, e disse a Pedro: "Simão, tu dormes? Não pudestes vigiar nem uma hora?" Não, eles não podiam vigiar com o nosso Senhor nem por uma hora; a súplica pelo sono os venceu. O que está errado em querer dormir à noite? Nada. Mas, se o Senhor nos pede para vigiarmos com Ele e nós obedecemos às súplicas de nosso corpo, invés de Lhe obedecermos, teremos falhado como Seus servos. Isto não quer dizer que podemos ficar eternamente sem dormir, pois somos seres humanos e não espíritos; mas isto, na realidade, significa que se queremos satisfazer a necessidade do Senhor, devemos manter constantemente o corpo sob con­trole, para que este se torne acostumado à fadiga.

O que significa correr a corrida? Significa fa­zer alguma coisa excepcional. Normalmente, ca­minhamos gradativamente, dando um passo após o outro, mas na corrida temos que apressar o pas­so. Portanto o corpo é chamado para exercer um esforço extra. Como regra, podemos permitir-nos oito horas de sono; porém, quando o serviço de Deus exige estas horas, devemos estar preparados para reduzir nossas horas de descanso; é quando isto ocorre que devemos esmurrar o corpo. Quan­do nosso Senhor achou seus discípulos dormindo, depois de ter-lhes seriamente pedido que vigias­sem, Ele expôs o problema: "O espírito, na verda­de, está pronto, mas a carne é fraca". De que adianta ter um espírito pronto se a carne é impo­tente para fazer o que o espírito deseja? Se a car­ne está fraca, mesmo um espírito pronto não po­de manter você acordado. Se você deve vigiar com o Senhor quando Ele pede, você irá precisar de um corpo pronto tanto quanto um espírito pronto. O corpo não é um estorvo, é um servo que neces­sita de treinamento para servir bem; e o treina­mento tem que ocorrer sob circunstâncias, costu­meiras para que então, este esteja sempre pronto para satisfazer a exigência de circunstâncias ex­traordinárias.

Nicodemos veio ao Senhor à noite, e o Senhor podia conversar com ele sem cansaço, apesar da hora. Os evangelhos relatam que às vezes o Se­nhor podia passar noites inteiras em oração. Ele estava preparado para permitir que o seu ministé­rio vencesse o Seu sono; e nós precisamos estar preparados para fazer o mesmo. Não estamos in­centivando os obreiros cristãos a cultivarem o há­bito de passar noites em oração. Trocar a noite pelo dia e constantemente passar as horas da noi­te em oração é estragar o corpo e a mente, pois isto é anormal; contudo, perguntamos; é normal para os servos do Senhor nunca sacrificarem seu sono por causa da Sua obra? Se, neste caso do sono, fizermos habitualmente a vontade do corpo, ele irá recusar quando tentarmos impor-lhe qual­quer restrição, para satisfazermos alguma exigên­cia especial da obra.



Fonte:
.Esmurrando o Corpo - Watchman Nee

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

CAPÍTULO 2 - O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 3


Parte 8 – Semana 8 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 29/11/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 2
O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 3



Visão celestial

Depois de sua conversão, Paulo permaneceu um tempo em Damasco: De lá partiu para as regiões da Arábia, e voltou, outra vez, para Damasco (Gl 1:17).
Decorridos muitos dias, os judeus deliberaram entre si tirar-lhe a vida, mas seus discípulos tomaram-no de noite e, colocando-o num cesto, desceram-no pela muralha. Paulo partiu então para Jerusalém (At 9:23-26), onde foi ajudado por Barnabé. Também de lá fugiu para Tarso, porque procuravam tirar-lhe a vida (vs. 27-30).

É muito provável que enquanto esteve nas regiões da Arábia, Paulo tenha recebido a revelação acerca da economia neotestamentária de Deus, isto é, o plano de Deus para a era do Novo Testamento. Essa experiência está relatada em sua segunda carta aos coríntios: “Conheço um homem em Cristo que, há quatorze anos, foi arrebatado até o terceiro céu (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) e sei que o tal homem (se no corpo ou fora do corpo, não sei, Deus o sabe) foi arrebatado ao paraíso e ouvi palavras inefáveis, as quais não é lícito ao homem referir” (12:2-4).



Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

TER OUVIDOS PARA OUVIR O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS


Edição 8 – Semana 8 – Ano 2012 – Quarta Sagrada – 28/11/12

TER OUVIDOS PARA OUVIR O QUE O ESPÍRITO DIZ ÀS IGREJAS

"Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus 13:9). “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas" (Apocalipse 3:6)

Nesta semana veremos a relação das sete igrejas de Apocalipse 2 e 3 com as sete parábolas de Mateus 13. As sete igrejas citadas em Apocalipse estavam situadas em sete cidades na Ásia Menor, área onde Paulo realizou sua obra (Apocalipse 1:4, 11). Não havia apenas sete igrejas naquela região; havia outras igrejas ali, como a igreja em Colossos (Cl 4:15-16), mas essas sete foram usadas para prefigurar profeticamente a história da igreja bem como a sua condição espiritual.

Há um significado profético no nome das cidades da Ásia onde estavam as sete igrejas. A primeira é a igreja em Éfeso. O nome Éfeso significa desejável. A segunda é a igreja em Esmirna, cujo nome significa mirra, uma planta de gosto amargo, portanto relacionada a sofrimento. A terceira é a igreja em Pérgamo, cujo nome significa torre alta também casamento; isso indicava seu casamento com o mundo e a condição anormal de crescimento. Depois temos a quarta igreja em Tiatira, que significa sacrifício incessante e que se refere à mistura introduzida na igreja de ensinamentos pagãos a partir do século quarto. A quinta é a igreja em Sardes, cujo nome significa restauração, prefigurando uma nova condição da igreja no período pós-reforma; embora tivesse o nome de restauração, ela não fez a obra completa que lhe fora confiada. A sexta é a igreja em Filadélfia, cujo nome significa amor fraternal. E a sétima é a igreja em Laodiceia, cujo nome quer dizer julgamento ou direito do povo.
Nas cartas a essas sete igrejas, vemos o amor e o cuidado do Senhor por meio do que Ele tinha a dizer a cada uma delas naquela época, bem como o aspecto profético, que mostra toda a história da igreja. Veremos a relação dessas igrejas com as parábolas de Mateus 13 a partir da leitura de amanhã. Por isso “quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap. 2:7a, 11a, 17a, 29; 3.6, 13, 22).

Ponto-Chave: O amor e cuidado do Senhor por Suas igrejas

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 6


Parte 6 – Semana 6 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 27/11/12 – Livreto: Uma Maneira Simples Para Tocar o Senhor – W.Lee


UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 6

A Bíblia nos dá outro exemplo da verdadeira adoração em Apocalipse 19:4: “Os vinte e quatro anciãos e quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia!” A Segunda Epístola aos Coríntios 1:20 diz: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas tem nele o sim; porquanto também por ele é o Amém para glória de Deus.” E em Apocalipse 3:14 encontramos que “Amém” é um outro nome dado a Cristo. Quando clamamos Amém do profundo do nosso interior, sentimos que tocamos Cristo, da mesma maneira que quando invocamos “Ó Senhor, Ó Senhor”, porque assim como Seu nome é Senhor, Seu nome também é Amém. Então, 1 Crônicas 16:36 vemos que clamar “Amém” é um verdadeiro louvor ao Senhor. “Bendito seja o Senhor Deus de Israel, desde a eternidade até a eternidade. E todo o povo disse: Amém! E louvou ao Senhor.” Clamarmos “Amém” do profundo do nosso interior é invocar o Senhor e tocá-Lo.
Aleluia significa “Louvado seja o Senhor”, isto é, “Louvai a Jeová”, e inúmeras vezes o salmista usou aleluia na sua adoração e louvor a Deus. Os últimos cinco Salmos começam e terminam com esta palavra celestial de adoração. Também encontramos essa palavra oferecida em adoração a Deus em Apocalipse 19:1, 3, 4, 6. Hoje ela ainda é a mesma; podemos adorar e ter comunhão com o nosso Senhor dessa mesma maneira simples. Durante todo o dia, clame apenas: “Ó Senhor, Amém, Aleluia”, do mais profundo do seu ser.
  
Fonte:
.Uma Maneira Simples para Tocar o Senhor – Witness Lee

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

CAPITULO 1 - A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA - PARTE 2


Parte 2 – Semana 2 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 26/10/12 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 1
A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA
PARTE 2


PARA OS MODERNOS O UNIVERSO NÃO TEM PROPÓSITO

Em nossos tempos esta filosofia foi popularizada por um francês chamado Jean Paul Sartre; ensinava ele que cada homem existe num compartimento estanque como um indivíduo isolado num universo sem propósito. Uma vez que não podemos saber quem somos, de onde viemos e para onde vamos; uma vez que não entendemos o passado e não temos esperança do futuro, então o trepidante momento atual é tudo o que importa. Somente o que percebemos no presente imediato é significativo e tem sentido. As metas distantes não tem nenhuma validade. Portanto, sacrificar o presente em favor do futuro é absurdo e estupidez. Desta filosofia proveio a “nova geração”, a geração que não pode esperar. O prazer do momento é a única meta racional da existência. “Prossigamos com a dança, que a alegria não seja confinada”. “Comamos e bebamos, que amanhã morreremos” (1Co 15:32).
Uma juventude universitária embebida nesta filosofia existencial de licença, futilidade e desespero, irrompeu naturalmente em violência revolucionária, incendiária, e rapina, espalhando morte e destruição nas cidades e nos “campus” das faculdades, no país e por todo o mundo. Quase da noite para o dia a sociedade explodiu em atos ilegais e crime, em levantes e assassínios, e na insanidade da cultura drogada. Foi este o resultado da filosofia da ignorância concernente ao passado e desesperança concernente ao futuro.

A BÍBLIA – O ÚNICO LIVRO-FONTE INFALÍVEL

O historiador médio não tem pista para o sentido da História porque ele ignora o único livro-fonte infalível: a Bíblia. Para a maioria das pessoas, os historiadores inclusive, o centro da História para qualquer idade ou período dado é a entidade política ou estado mais populoso, que ocupa o maior território, que representa os mais importantes recursos materiais e se vangloria de possuir o maior e mais invencível poderio militar. Para a maioria de nós, a substância da História é a parte desempenhada pelos grandes impérios do passado, incluindo as importantes figuras políticas, militares e financeiras  a eles associadas. Nessas condições, homens como Faraós, Nabucodonosor, Alexandre Magno, César, Carlos Magno e Napoleão parecem ser os autênticos fazedores da História. Esses construtores de impérios e seus adeptos consideravam-se a si mesmos os arquitetos do fato e modeladores do destino. Acreditavam que eles eram as forças centrais da História, e os principais acionadores de seus acontecimentos.

 CALVÁRIO – O VERDADEIRO CENTRO DA HISTÓRIA

Mas o mundo em geral e os historiadores em particular não atinaram absolutamente com o ponto principal. Há somente uma filosofia da História que faz sentido: a filosofia bíblica.
O centro da História não está em seus grandes impérios como o Egito, a Babilônia, a Grécia ou Roma, nem em suas modernas contrapartes tais como a Rússia, a China e os Estados Unidos da América, ou qualquer outra que ainda possa aparecer. Parar localizar o centro da História é preciso ignorar todos esses vastos impérios e os nomes brilhantes associados com eles e encontrar o caminho que leva a uma pequenina terra chamada o umbigo da terra, o centro geográfico do mundo. E nessa pequenina terra está uma minúscula colina chamada Calvário, onde há dois mil anos um Homem chamado Jesus foi levantado para morrer. E este autor afirma que aquela minúscula colina naquela pequenina terra é o centro de toda a História, não somente deste mundo, mas de todas as incontáveis galáxias e universos de ilhas do espaço exterior, de eternidade a eternidade.



Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

ESMURRANDO O CORPO – PARTE 3


Parte 3 – Semana 3 – Ano 2012 – Sexta Santa – 23/11/12 – Livreto: Esmurrando o Corpo – W.Nee


ESMURRANDO O CORPO – PARTE 3

Leitura da Bíblia: 1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 3:11-13; Rm 8:11

"Assim corro também eu, não sem meta; as­sim luto, não como desferindo golpes no ar", diz Paulo, ainda desenvolvendo seu tema. Ele não es­tá sujeitando-se a toda essa disciplina à toa; ele tem em vista um objetivo claro; ele está indo di­reto para a meta. Este versículo tem que ser lido em união com o próximo. Ele não está correndo para lã e para cá, e não está lutando ao acaso; todos os seus movimentos são regulados, pois tem o seu corpo estritamente sob seu poder, e tem se tornado capaz de ganhar o senhorio sobre ele, disciplinando-o violentamente.
Irmãos e irmãs, se vocês ainda não trouxe­ram os seus corpos sob controle, seria melhor vocês refletirem sobre a obra e adquirirem do­mínio sobre eles, antes de tentarem exercer auto­ridade em qualquer esfera mais ampla. Você pode ter um grande prazer na obra, mas ela será de pouco valor se você for dominado pelas suas sú­plicas físicas. Servir ao Senhor não é só um pro­blema de pregar sermões de uma plataforma. Paulo sabia disto.
O que implica em trazermos nossos corpos à servidão? Para entendermos isto, devemos primei­ramente saber quais são as exigências do corpo. Falaremos apenas de algumas delas: comida e vestimenta; descanso e recreação; e em tempos de doença, um cuidado especial. Todas essas exigên­cias são legítimas, mas o obra do Senhor faz suas exigências também; e, se eu preciso cumprir estas, naturalmente terei que impor restrições ao corpo Quando a obra faz exigências especiais na parte física, esta só será capaz de suportar a necessi­dade, se tem sido constantemente disciplinada. Mas, se suas súplicas têm tido normalmente a permissão de governar, então estará sem condi­ções quando um trabalho árduo for requerido. Se o corpo não tem aprendido, habitualmente, a ser­vir seu mestre, quando este pedir que seus mem­bros ponham seus esforços coordenados na corri­da, os pés se recusarão a funcionar e os outros membros estarão muito lerdos para obedecer or­dens. Se a corrida é para ser vencida, o atleta não ousa relaxar suas restrições sobre o corpo quando este está fora da corrida. Se na vida nor­mal e cotidiana de um obreiro cristão, seu corpo nunca aprender a conhecer o seu mestre, como podemos esperar que ele responda às exigências extraordinárias que às vezes o obreiro terá que fazer sobre ele por causa da obra? Só se você fir­mar persistentemente a sua autoridade, é que ele irá eventualmente ceder á você o seu lugar.
Se, na vida diária, ele tem adquirido o hábito de obede­cer, você então pode contar com ele para lhe ser­vir fielmente, sob circunstâncias de excepcional necessidade.
Permita-me perguntar-lhe: Você é o senhor de seu corpo, ou você é seu escravo? Ele se submete às suas ordens, ou você se entrega aos seus desejos?



Fonte:
.Esmurrando o Corpo - Watchman Nee

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CAPÍTULO 2 O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 2


Parte 7 – Semana 7 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 22/11/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 2
O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 2



O ministério de Paulo


Paulo, que antes de sua conversão atendia pelo nome de Saulo, era judeu, nascido em Tarso de Cilícia.
Por ter sido instruído aos pés de Gamaliel, um fariseu mestre da lei, Saulo avantajava-se a muitos de sua idade quanto ao judaísmo, pois era extremamente zeloso das tradições de seus antepassados. Por isso perseguia a igreja de Deus e a devastava, prendendo e metendo em cárceres todos os que invocavam o nome do Senhor Jesus (At 9:13-14; 22:3-4; Gl 1:13-14).

Sua conversão

Saulo não cessava suas ameaças de morte aos discípulos do Senhor. Além de perseguir os que estavam por perto, dirigiu-se ao sumo sacerdote e lhe pediu cartas para as sinagogas de Damasco, a fim de que, caso achasse alguns que eram do Caminho¹, assim homens como mulheres, os levasse preso para Jerusalém (At 9:1-2)

Na estrada para Damasco, uma luz do céu brilhou ao seu redor, e, caindo por terra, ouviu uma voz que dizia: “Saulo, Saulo, por que me persegues? (22:7).
Ele perguntou: Quem és tu, Senhor? E a resposta foi: “Eu sou Jesus, o Nazareno, a quem tu persegues. [...]
Levanta-te, entra em Damasco, pois ali te dirão acerca de tudo o que te é ordenado fazer” (vs. 8-10)

Saulo teve revelação de que, ao perseguir homens e mulheres que invocavam o nome do Senhor, estava perseguindo o próprio Jesus, cuja obra prosseguia na terra por meio dos membros de Seu Corpo. Paulo foi batizado invocando o nome do Senhor (v. 16). Ele que antes era perseguidor, passou a invocar o nome do Senhor Jesus.

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¹Eram assim também chamados os que se reuniam em nome de Jesus, a comunidade dos fiéis (cf. Jo 14:6; At 19:9, 23; 22:4; 24:14, 22)



Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

ESFORÇAR-SE PARA TOMAR POSSE DO REINO




ESFORÇAR-SE PARA TOMAR POSSE DO REINO

"Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele" (Mateus 11:12)

Precisamos ter sede da Palavra de Deus, porque estamos nos preparando para governar no mundo que há de vir.
Infelizmente, porém, há um grande número de pessoas que só busca ter conhecimento. Eles não têm a visão de que tudo o que temos hoje visa ao reino, ao mundo que há de vir. Até mesmo na obra de vários grupos cristãos, muitos não têm essa visão. Não viram que foram chamados para também reinar. Entretanto, àqueles que vêem o Senhor diz: “Bem-aventurados, porém, os vossos olhos porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem” (Mateus 13:16). Devemos estar atentos à revelação que o Senhor tem para nós.
Deus faz um trabalho de preparação em nós, para que cresçamos em Sua vida, negando a nós mesmos, tomando a cruz e perdendo a vida da alma. Por outro lado, Ele nos fala muitas palavras relacionadas à obra do ministério.
Desse modo, além de crescer em vida, somos aperfeiçoados na obra. Se hoje praticamos a Palavra servindo na obra do Senhor, um dia seremos úteis na obra do ministério.
Em Mateus vemos que, ao sair para pregar, João Batista disse: “Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (3:2). Depois que o Senhor Jesus foi batizado, quando saiu para levar a cabo Seu ministério terreno, Ele também pregou isso (4:17). Mais tarde, Ele escolheu doze apóstolos entre os que O seguiam para ajudá-Lo a divulgar mais rapidamente o evangelho do reino (10:7). Aqueles a quem encarregou o evangelho do reino, Deus quer aperfeiçoar e preparar para que, um dia, possam reinar juntamente com Ele. O Senhor deu essa visão àqueles que já sabiam o que é o reino dos céus. Todavia não basta apenas saber isso; o reino dos céus se obtém por esforço, por violência (12:11).
Se queremos nos preparar da melhor maneira possível, devemos, por um lado, crescer em vida e, por outro, ser diligentes, aproveitando as oportunidades para sermos aperfeiçoados para a obra do ministério.
Por exemplo, quando estamos à mesa na hora do almoço, qual deve ser o assunto da conversa? Numa condição normal, deve ser o eu temos desfrutado do Senhor e as experiências que temos tido no viver da igreja. Muitos, porém, desperdiçam essa oportunidade falando de coisas seculares, como carros, casal emprego etc. Tudo isso são os cuidados do mundo e a fascinação das riquezas, que impedem nosso crescimento em vida. Essas coisas impedem que nos aproximemos mais do Senhor. Essa é a situação real de muitos, por isso não crescem espiritualmente. Devemos ser diligentes, remir o tempo e tomar o reino dos céus por esforço (ou violência, segundo original). Isso não quer dizer usar nossa força natural; pelo contrário, quer dizer que abrimos mão das coisas naturais e até mesmo somos “violentos” contra elas, a fim de desfrutar as coisas do reino dos céus.

Ponto-Chave: Não Perder Tempo

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 5


Parte 5 – Semana 5 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 20/11/12 – Livreto: Uma Maneira Simples Para Tocar o Senhor – W.Lee


UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 5


Novamente temos de louvar e agradecer o Senhor, porque Ele não somente nos disse que precisamos invocá-Lo, adorando-o em espírito e em realidade, mas Ele também nos deu uma maneira muito prática e simples para tocá-Lo nessa verdadeira adoração. A Bíblia nos dá exemplos claros que nos mostram que podemos tocar e experimentar o Senhor em adoração, simplesmente invocando o Seu nome. Em Mateus 8:2 lemos: “E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor...” Depois, em Mateus 15:25 lemos: “Ela, porém, veio e o adorou, dizendo: Senhor...”

Esses versículos nos ajudam a ver que podemos participar da verdadeira adoração em qualquer lugar, a qualquer hora e em qualquer situação. Qualquer que seja nossa circunstância imediata, podemos adorá-Lo simplesmente orando: “Ó Senhor, ó Senhor.” Muitos cristãos estão descobrindo que o simples ato de respirar Seu nome, “Ó Senhor”, quando são tentados, oprimidos ou apenas distraídos, leva-os a um verdadeiro contato e comunhão com o Senhor, e a uma completa libertação do ego, do pecado, do mundo, etc. Quando clamamos pelo Senhor desta maneira, do profundo do nosso intimo, temos uma sensação profunda de Cristo e da Sua vida fluindo e movendo-se dentro de nós. Nos Salmos vemos que, quando os salmistas oraram ao Senhor, eles clamaram: “Ó Senhor”, mais de 180 vezes.
Numa ocasião, um salmista disse: “De todo o coração eu te invoco, ouve-me, Senhor” (Sl 119:145). Em outra ocasião um deles disse: “Então invoquei o nome do Senhor: Ó Senhor” (Sl 116:4). Na verdade, não é algo leve invocar o Senhor; contudo, é tão simples e prático, pois, dessa maneira, podemos diariamente, a cada momento, tocar e experimentar Cristo como nossa satisfação interior e nosso gozo.
  
Fonte:
.Uma Maneira Simples para Tocar o Senhor – Witness Lee

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

CAPITULO 1 - A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA - PARTE 1


Parte 1 – Semana 1 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 19/10/12 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 1
A META ÚLTIMA DO UNIVERSO: A IGREJA
PARTE 1


DEUS É O SENHOR DA HISTÓRIA

Poucos historiadores seculares deixam de ter este ou aquele conceito do sentido e propósito da História. Podem, talvez, registrar e sistematizar os personagens e os acontecimentos que supostamente constituem sua matéria-prima, mas eles têm pouco ou nenhum indício para sua interpretação ou significado. Isto é admitido por alguns renomados historiadores. G.N. Clark, por exemplo, em seu discurso de posse em Cambridge, disse: “Não há nenhum segredo e nenhum plano na História a ser descoberto.” André Maurois, biógrafo, crítico e romancista francês, opina: “O universo é indiferente. Quem  o criou? Por que estamos aqui neste insignificante monte de lama girando no espaço infinito? Não tenho a mais leve idéia e estou inteiramente convicto de que ninguém a tem. ...” Outras autoridades que talvez sejam menos francas estão igualmente perplexas quanto ao propósito e motivo dos acontecimentos e personagens que elas registram e descrevem.


PARA OS ANTIGOS A EXISTÊNCIA É UM MISTÉRIO IMPENETRÁVEL

Os antigos gregos consideravam a História como um círculo ou um ciclo, sempre repetindo a si mesma, portanto, não indo a lugar nenhum em particular, não realizando um propósito discernível, e sem um alvo identificável. Para eles a existência era mistério impenetrável. E esta é a filosofia aceita e exposta pela maioria dos historiadores seculares modernos. Eles não sabem do que trata a existência. Para eles, e para grande parte do mundo, a História é meramente uma sucessão de crises, sem sentido, uma após a outra e não tem nenhum propósito e nenhum objetivo inteligente. Eles desconhecem o motivo da vida inteligente ou da existência da raça humana. Não sabem de onde viemos ou para onde vamos. Todo o ser é um vasto e incompreensível enigma. A filosofia que eles têm da História é uma filosofia de ignorância, frustração e desespero.




Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

ESMURRANDO O CORPO – PARTE 2



Parte 2 – Semana 2 – Ano 2012 – Sexta Santa – 16/11/12 – Livreto: Esmurrando o Corpo – W.Nee


ESMURRANDO O CORPO – PARTE 2

Leitura da Bíblia: 1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 3:11-13; Rm 8:11


Neste nono capitulo de I Coríntios, Paulo confronta os obreiros cristãos com o desafio de fazer do corpo um subservo de seus interesses, como servos de Cristo. É como um obreiro cristão, como um pregador do evangelho que Paulo descobre o problema, e é pelos interesses do evangelho que ele procura resolvê-lo. Aqui está sua solução; “Esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão. O termo “esmurrar” não é um termo leve; não há qualquer sugestão de meias medidas no tratamento de Paulo para consigo.

Agora, como Paulo esmurra seu corpo e adquire o domínio sobre o mesmo, ele explica claramente. Sendo este um assunto de suprema importância para todo obreiro cristão, vamos observar cuidadosamente o que ele tem a dizer sobre isto. Aplicando de uma maneira prática para os servos do Senhor, Paulo usa como ilustração uma corrida. “Não sabeis vos”, diz ele no versículo 24, “que os que correm no estádio, todos, na verdade correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”. Paulo diz que nem todos que entram na corrida são ganhadores do prêmio e ele exorta seus leitores a correrem de tal maneira, que o possam alcançar. Como isto pode ser feito, ele explica no versículo 25, tirando sua analogia dos jogos olímpicos. “Todo atleta em tudo se domina”. Paulo enfatiza a necessidade de auto-disciplina por parte de todo competidor. Aqueles que competem pelo prêmio devem exercer um controle rigoroso de si mesmos. Antes dos jogos, durante o período de treinamento, não podem comer quando desejarem nem o que desejarem; muitas cousas que normalmente seriam permitidas, já não são mais. E quando entram na corrida, fortes regras devem ser usadas; do contrário, estarão desqualificadas.

Você diz: Eu preciso ter isto, preciso ter aquilo. Está bem! Se você não é competidor nos jogos, você pode; mas se você é, então, você deve ter o seu corpo sob absoluto controle. O significado a expressão “em tudo se domina”? Significa que não devemos permitir que o corpo faça exigências excessivas; sua liberdade tem que ser cortada. O corpo não está na corrida para satisfazer suas exigências relacionadas à comida, bebida, vestimenta ou dormir; ele está lá para realizar uma função – correr, e correr de tal maneira que o prêmio seja garantido.

Paulo continua a discorrer, lançando mão da mesma ilustração: “Aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”. O vencedor nos jogos Olímpicos era coroado com uma coroa de louro; todavia, para alcançá-la, ele sujeitava-se a uma rigorosa disciplina durante bom período. Que autocontrole, então, não devemos nós exercitar para ganharmos a coroa incorruptível?


Fonte:
.Esmurrando o Corpo - Watchman Nee

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CAPÍTULO 2 - O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 1


Parte 6 – Semana 6 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 15/11/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 2
O MINISTÉRIO DE PEDRO E O MINISTÉRIO DE PAULO – PARTE 1


Conforme abordamos no capítulo anterior, o reino dos céus era o foco da pregação de João Batista, do próprio Senhor Jesus e de Seus discípulos (Mt 3:1-2; 4:17; At 8:12; 19:8; 20:25; 28:23, 31; 2Pe 1:11). Mesmo depois de sua morte e ressurreição – antes de ser elevado às alturas -, Jesus apareceu aos apóstolos e por quarenta dias lhes falou das coisas concernentes ao reino de Deus (At 1:3).

Voltamos a salientar que o objetivo principal de Deus é estabelecer Seu reino na terra, restaurando Sua autoridade por meio da igreja. Por esse motivo, quando o Senhor a revelou a Simão Pedro em Mateus 16:18, disse-lhe que as chaves do reino dos céus estariam com a igreja (v. 19). Em outras palavras, é a igreja que abre as portas do reino dos céus para os homens nele entrarem.

Abordaremos neste capítulo os ministérios de Pedro e Paulo. Para dar continuidade a Sua obra na terra, o Senhor Jesus levantou doze apóstolos, dentre os quais Pedro liderava. Por meio dele “a porta da igreja se abriu” para os judeus no dia do Pentecostes (At 2) e para os gentios na casa de Cornélio (At 10).


O ministério de Pedro

Não há duvidas de que Pedro liderou os doze apóstolos no intento de cumprir o ministério que o Senhor Jesus lhes incumbiu. No dia de Pentecostes, Pedro, levantou-se com os onze, revelou o item mais importante a ser praticado do Novo Testamento: invocar o nome do Senhor: “E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (At 2:21).
Naquele dia quase três mil pessoas invocaram o nome do Senhor e foram batizadas (vs. 37-38, 41).

A igreja em Jerusalém foi gerada em meio ao arrependimento, invocando o nome do Senhor. Isso se tornou a característica mais forte do ministério de Pedro com os onze apóstolos, que, ensinado e pregando, fizeram com que a palavra de Deus se espalhasse por todos os lugares e multiplicasse o número de discípulos. Toda essa expansão atraiu inimigos, que chegaram a matar Estêvão, um fiel servo de Deus, cheio do Espírito Santo (7:54-60). Saulo, ainda moço, foi quem cuidou das vestes daqueles que apedrejaram Estêvão, além de assolar a igreja em Jerusalém, encerrando no cárcere os que invocavam o nome de Jesus (26:9-11).

Levantou-se, então, grande perseguição contra a igreja em Jerusalém, e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judéia e Samaria (8:1). Os que foram dispersos iam por toda parte pregando a Palavra e levantaram várias igrejas na Judéia e Samaria, até chegar a Cesareia (vs. 4-40). Os apóstolos ficaram todos em Jerusalém. Assim, com medo das perseguições, já não se invocava o nome de Jesus. Em pouco tempo o ministério de Pedro com os doze enfraqueceu.

A esfera criada pela perseguição fez com que um considerável grupo de sacerdotes judeus que haviam crido (6:7) se fortalecesse na igreja, a ponto de surgir entre eles um partido considerado “da circuncisão”, que censurou Pedro quando este foi enviado pelo Espírito para pregar o evangelho aos gentios na casa do Cornélio (11:2-3). Esses “da circuncisão” desceram da Judéia até as igrejas dos gentios e ensinavam aos irmãos: “Se  não vos circuncidardes segundo o costume de Moisés, não podeis ser salvos” (15:1). Eles haviam crido e estavam na igreja, mas queriam manter os costumes ritualísticos do Antigo Testamento, já que pertenciam à seita dos fariseus: eram os judaizantes. Eles diziam a respeito dos que se convertiam: “É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés” (v. 5).
Foi nessa esfera, totalmente oposta ao ministério inicial de Pedro, que Tiago acabou se fortalecendo mais do que os apóstolos. Quando Paulo, já em sua terceira viagem, foi a Jerusalém se encontrar com Tiago e com todos os presbíteros de Jerusalém, nenhum dos apóstolos foi mencionado (21:18).

A igreja em Jerusalém degradou-se fortemente com a introdução da prática da religião judaica. O inicio dessa degradação ocorreu quando deixaram de invocar o nome do Senhor Jesus: foi o fim da igreja em Jerusalém, a principal igreja do ministério de Pedro.        




Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

AMAR AO SENHOR MAIS QUE NOSSOS MEIOS DE SUSTENTO



Edição 6 – Semana 6 – Ano 2012 – Quarta Sagrada – 14/11/12

AMAR AO SENHOR MAIS QUE NOSSOS MEIOS DE SUSTENTO

"Disse-lhes Jesus: Vinde, comei. Nenhum dos discípulos ousava perguntar-lhe: Quem és tu? Porque sabiam que era o Senhor" (João 21:12)

A preparação para reinar com Cristo nos traz vários tipos de restrição. Antes, quando nos permitíamos ser influenciados pela vida da alma, vivíamos conforme nossa própria vontade. Agora, porém, temos sido restringidos pelo Espírito, a fim de fazer a vontade do Senhor.
Os discípulos haviam deixado tudo para seguir o Senhor, mas, após a crucificação, voltaram à sua velha maneira de vida. João 21 registra que Pedro foi pescar e outros discípulos foram com ele. Embora fossem pescadores profissionais, não conseguiam apanhar nada naquela noite. Somente ao clarear o dia, quando Jesus lhes apareceu e ordenou que lançassem a rede à direita do barco, eles tiveram bom êxito na pescaria. Nesse momento, Pedro reconheceu o Senhor.
Quando chegaram à praia, os discípulos viram que o Senhor já lhes havia preparado peixe assado e pão.
Provavelmente, eles se arrependeram de terem voltado a pescar, mas não precisaram dizer nada ao Senhor. O seu silêncio talvez demonstrasse que estavam envergonhados.
Mesmo assim, o Senhor os amava e já lhes tinha preparado tudo o que precisavam. De igual modo, ao reconhecer o cuidado amoroso de Deus, nós nos arrependemos de andar ansiosos pelo que havemos de comer ou vestir. A preocupação com os meios de obter sustento não deve dominar o nosso coração, a ponto de nos afastar do Senhor e esfriar nosso amor por Ele. Se O seguimos, podemos confiar que Ele está cuidando de cada uma de nossas necessidades.
Da mesma forma, Aquele que fala conosco hoje é o Senhor que morreu, foi sepultado e ressuscitou. Em ressurreição, o Senhor nos chama novamente para deixarmos tudo e segui-Lo. Em reação a isso, cremos em Sua palavra e não precisamos nos preocupar com nossa subsistência.
A seguir, o Senhor perguntou a Pedro se ele O amava.
Por três vezes Ele repetiu a pergunta, a ponto de Pedro se entristecer (Jo 21:17). Nessa ocasião, o Senhor quis mostrar a Pedro que, se ele O amava, deveria apascentar os cordeiros, pastorear e apascentar as ovelhas. Isso demonstra maturidade de vida, pois, ao cuidar daqueles que o Senhor nos confiou, somos restringidos em nossa maneira de viver.
Já não somos livres para fazer nossa própria vontade nem buscar nossos próprios interesses, mas restringidos pelo Espírito e pela responsabilidade que o Senhor nos confiou.
Para isso, dependemos do nosso Senhor, amando-O e amando o nosso próximo.

Ponto-Chave: Ser restringidos pelo Espírito e também pela responsabilidade que o Senhor nos confiou.

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: Ensinando os Discípulos.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 4


Parte 4 – Semana 4 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 13/11/12 – Livreto: Uma Maneira Simples Para Tocar o Senhor – W.Lee


UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 4


A experiência de Cristo na forma proposta por Deus teve ser real para o crente e um testemunho para os que estão no mundo. Qual era o testemunho dos primeiros cristãos? Era este: eles eram o povo que invocava o nome do Senhor.
Vemos isso em Atos 9:14, onde está escrito que Paulo, antes de sua conversão, perseguia todos aqueles que invocavam o nome do Senhor. Ele recebeu autoridade dos principais sacerdotes para capturar todos os que invocavam Seu nome. A primeira Epistola aos Coríntios 1:2 reafirma isso, mostrando-nos claramente que os primeiros cristãos eram os que em todo lugar invocavam o nome do Senhor.
Muitos cristãos hoje têm começado a praticar o invocar o nome do Senhor a cada dia, a cada hora e a cada momento, de uma maneira simples e prática. Para seu gozo, eles têm descoberto que o Senhor é tudo o que necessitam, e que podem tocá-Lo e ter comunhão com Ele a qualquer hora e em qualquer circunstância, simplesmente invocando-O do mais profundo de seu interior. Invocar o Senhor não deveria ser de uma maneira objetiva, invocando o Cristo que é o Espírito e que habita profundamente no interior do nosso ser. Assim sentiremos o fluir e a comunhão de Cristo dentro de nós. “Mas vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. Deus é Espírito, e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4:23, 24). Essa verdadeira adoração ou comunhão deve ser constante e vivificante para todo cristão. A verdadeira adoração nesses versículos não consiste em tomar parte ou guardar certas regras, formas, rituais ou regulamentos, pelo contrário, consiste em invocar o Senhor do mais profundo do seu ser, contatando e tendo comunhão com Jesus Cristo, a Verdade, a Realidade. O desejo do Pai é que possamos desfrutar e participar dessa verdadeira adoração, que é tocar e ter comunhão com o Seu Filho durante todo o dia, e a cada dia.
Quer no trabalho, na sala, dirigindo carro, conversando com um amigo ou em reuniões com outros cristãos, Seu desejo é que nós contatemos e tenhamos comunhão com o nosso Senhor.

Fonte:
.Uma Maneira Simples para Tocar o Senhor – Witness Lee

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DEUS ESTÁ EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS – PARTE 5


Parte 5 – Semana 5 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 12/10/12 – Livreto: Deus está em todas as circunstâncias – C.H.Mackintosh

DEUS ESTÁ EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS – PARTE 5


Assim também, quando olhamos à nossa volta no mundo, Deus está em tudo. Tronos caindo, impérios desmoronando, fome, pestilência, e cada evento que ocorre entre as nações, tudo exibe traços da mão de Deus, e articula uma voz para o ouvido humano. O diabo tentará roubar do cristão a doçura deste pensamento; ele vai procurar levar o cristão a pensar, no mínimo, que a mesmice das circunstancias do dia-a-dia nada tem de extraordinário, mas é o que acontece com todos os outros homens.
Mas não devemos nos submeter a ele nesse assunto. Devemos iniciar as nossas manhãs com essa verdade vivamente impressa em nossa mente – Deus está em todas as circunstâncias. O sol que corre os céus em brilhante esplendor, e o verme que se arrasta pelo caminho, foram ambos preparados por Deus, e, mais ainda, podem ambos juntamente cooperar no desenrolar dos seus insondáveis desígnios.

Gostaria de mencionar, por fim, que o único que andou constantemente à luz desta preciosa e importante verdade foi nosso bendito Mestre. Ele viu a mão do Mestre e ouviu a voz do Pai em todas as circunstâncias. Isso transparece de forma especial nos Seus momentos de mais profundo sofrimento. Ele Se expressou no jardim do Getsêmani com estas notáveis palavras: “não beberei, porventura, o cálice que o Pai me deu?” (Jo 18:11), dessa forma reconhecendo plenamente que Deus está em todas as circunstâncias.


Concluído.

Fonte:
.Deus está em todas as circunstâncias - C.H.Mackintosh

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Esmurrando o Corpo - Parte 1



Parte 1 – Semana 1 – Ano 2012 – Sexta Santa – 09/11/12 – Livreto: Esmurrando o Corpo – W.Nee


ESMURRANDO O CORPO – PARTE 1

Leitura da Bíblia: 1 Co 9:23-27; 2 Co 11:27; 1 Co 3:11-13; Rm 8:11


Paulo, escrevendo aos coríntios disse: “Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele. Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. Todo atleta em tudo se domina; aqueles para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível. Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. Mas esmurro o meu corpo, e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado” (1 Co 9:23-27).

No versículo 23, Paulo se apresenta como um servo de Deus, um pregador do evangelho. “Tudo faço por causa do evangelho”, diz ele; e tendo declarado que atitude voluntária adotou pra si, como o fim de realizar seu objetivo, isto é, “mas esmurrar o meu corpo, e o reduzo à escravidão”, ele nos relata como é que cumpre esta resolução de manter o domínio sobre seu corpo.

Desejamos, antes de tudo, deixar claro que o autor da Epístola aos Coríntios não era um ascético. Ele não concorda com os que ensinam que o corpo é um estorvo do qual devemos desfazer-nos, tampouco que seja a fonte do mal.

Pelo contrário, na mesma carta ele declara que o corpo do cristão é o templo do Espírito Santo, e que virá o dia quando a redenção do nosso corpo será uma realidade e teremos um corpo glorificado. Nenhum traço de asceticismo deve estragar a concepção cristã acerca do “esmurrar o corpo”. Rejeitamos o pensamento de que o corpo é um embaraço para nós e que é a fonte do pecado; porém, na verdade, reconhecemos que podemos pecar com o corpo, e que ainda continuaremos a fazê-lo, mesmo que venhamos a tratá-lo energeticamente.




Fonte:
.Esmurrando o Corpo - Watchman Nee

O HOMEM GOVERNARÁ O MUNDO QUE HÁ DE VIR – PARTE 5


Parte 5 – Semana 5 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 08/11/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 1
O HOMEM GOVERNARÁ O MUNDO QUE HÁ DE VIR – PARTE 5

O evangelho da graça

Deus é rico em misericórdia e Seu plano nunca poderia ser frustrado. Por causa do grande amor com que nos amou, mesmo estando nós mortos em nossos delitos e pecados, nos deu vida juntamente com Cristo. Pela graça fomos salvos (Ef. 2:5). Deus não desistiu do homem, mas enviou Seu Filho, para morrer por nós na cruz e nos livrar de nossos pecados e da morte espiritual. Depois que Jesus já havia morrido, os soldados perfuraram Seu lado com uma lança, e dali verteu sangue e água. O sangue é para o perdão de nosso pecados, redimindo-nos de volta a Deus; a água é para nos dar Sua vida. Agora, assim como deveria ocorrer no jardim do Éden, podemos nos alimentar da árvore da vida, insto é, receber a vida divina em nosso espírito.

O evangelho do reino

A vida que entrou em nós, quando cremos no Senhor Jesus e invocamos Seu nome, tornou-nos filhos de Deus (Jo 1:12). Jesus disse a Nicodemos: “Se alguém não nascer de novo não pode ver o reino de Deus”; e mais, “quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (3:3, 5). Para ver o reino de Deus e nele entrar é necessário nascer de novo, isto é, precisamos ter a vida de Deus em nosso espírito. O objetivo do evangelho do reino é nos suprir com a vida divina, a fim de crescermos nessa vida até atingir a maturidade, para reinarmos com o Senhor na era vindoura.





Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O PADRÃO DO VIVER DOS QUE REINARÃO COM CRISTO (2)





O PADRÃO DO VIVER DOS QUE REINARÃO COM CRISTO (2)

"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão no céus" (Mateus 5:10-12a)

O Senhor Jesus nos ensina a ser misericordiosos, pois, Ele mesmo tem sido misericordioso para conosco: “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia” (Mateus 5:7). Quando estamos vivendo segunda a vida da alma, não exercemos misericórdia e passamos a julgar todos ao nosso redor. Em Mateus 7:1-2, vemos que com o mesmo critério que julgarmos os outros seremos julgados no Dia do Senhor. Por isso aprendamos a exercer a misericórdia com as pessoas e, assim, alcançaremos misericórdia naquele dia.
O Senhor prossegue dizendo: “Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus” (5:8). Ter um coração limpo indica que não temos problema na consciência e mantemos constante comunhão com Deus. Com um coração assim, conseguimos enxergá-lo em toda situação, não com os olhos físicos, mas com os olhos interiores.
No versículo 9 o Senhor fala dos pacificadores, os quais chamados filhos de Deus. Uma pessoa que gosta de criar contendas e dissensões ainda carece muito da vida do Filho de Deus. Infelizmente algumas pessoas só sabem difamar e semear discórdia entre os filhos de Deus. Um filho de Deus, porém, não vive a contender com as pessoas. Seu objetivo deve ser propagar o reino de Deus e levar vida para todos.
Aqueles que vivem segundo a vida de Deus semeiam a paz.
O Senhor mesmo sabia que aqueles que O seguissem seriam perseguidos. Contudo devemos nos alegrar se, por causa do nome e da vontade do Senhor, sofremos perseguição: “Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós” (vs. 10-11).
Por praticarmos a justiça de Deus, estamos sendo aperfeiçoados para receber a autoridade de Deus para governar juntamente com Ele, o mundo que há de vir. Como parte desse aperfeiçoamento, há perseguições, mentiras e injurias contra nós. Elas são como o joio que causa sofrimento para o trigo. O Senhor mesmo disse para não arrancá-lo. Então que fazer? Assim como o trigo, diante das situações assim, só podemos crescer mais na vida divina. Embora essas mentiras e calúnias nos causem alguma tristeza hoje, devemos regozijar e exultar, pois grande será nosso galardão nos céus.
Graças ao Senhor pela oportunidade que temos de praticar essas palavras. Por meio de negar a vida da alma e seguir o Senhor, podemos viver segundo o padrão revelado nas bem-aventuranças descritas em Mateus 5. Aleluia!

Ponto-Chave: Aqueles que vivem segundo a vida divina semeiam a paz.

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: Ensinando os Discípulos.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 3


Parte 3 – Semana 3 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 06/11/12 – Livreto: Uma Maneira Simples Para Tocar o Senhor – W.Lee


UMA MANEIRA SIMPLES PARA TOCAR O SENHOR – PARTE 3


Jesus tinha dito a Seus discípulos que entraria neles. Portanto, logo depois a Sua ressurreição, Ele apareceu diante deles em um quarto cujas portas estavam fechadas.
Nunca poderia ter feito isso se não fosse o Espírito. Então Ele “soprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo” (Jo 20:22). Nesse momento, Jesus, que havia estado entre eles, porém, fora deles, veio para dentro deles. Cristo nunca poderia ter entrado em Seus discípulos se não fosse o Espírito. “Ora o Senhor é o Espírito” (2 Co 3:17), e todos os que foram reconciliados com Deus têm este Espírito que dá vida habitando dentro deles, para ser seu suprimento abundante e tudo o que eles precisam. Uma vez que Jesus se tornou o Espírito e entrou em todo cristão, Ele está agora disponível a eles, é-lhes tão fácil contatá-Lo, experimentá-Lo, e até mesmo desfrutá-Lo. “Muito mais seremos salvos pela Sua vida.”
Tudo isso é verdadeiramente maravilhoso. A maravilha das maravilhas é que Cristo se tornou um homem, completou a obra de redenção por nós, tornou-se o Espírito e agora entrou em nós para ser nossa vida e tudo para nós. Mas a questão que agora precisamos levantar é esta: Como nós podemos tocar e experimentar Cristo de uma maneira prática como nossa própria vida a cada momento? O Senhor nos deu uma maneira simples. Tudo o que precisamos fazer é invocá-Lo, e então tocaremos Aquele que é o suprimento que dá vida. Em Romanos 10:12b-13, a Bíblia diz: “Uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o invocar. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor, será salvo.” No passado talvez tivéssemos o conceito de que esses versículos eram aplicáveis somente na experiência inicial da salvação, mas todos sabemos que cada cristão precisa de salvação diária do pecado, do ego, das fraquezas humanas, etc. Do lado positivo, ele também precisa do suprimento abundante do Senhor para nutri-lo e fortalecê-lo, a fim de que possa amadurecer para dentro de Cristo em todas as coisas. O caminho para a realização disso é simplesmente invocar o Senhor. Ele é rico para com todos os que O invocam. Vemos que, em 2 Timóteo 2:22, Paulo incita Timóteo a viver a vida cristã com aqueles que invocam o Senhor de coração puro. 


Fonte:
.Uma Maneira Simples para Tocar o Senhor – Witness Lee

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

DEUS ESTÁ EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS – PARTE 4


Parte 4 – Semana 4 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 05/10/12 – Livreto: Deus está em todas as circunstâncias – C.H.Mackintosh

DEUS ESTÁ EM TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS – PARTE 4


Em suma, a mente espiritual vê Deus em todas as circunstâncias. O verme, a baleia e a tempestade, todos são instrumentos na Sua mão. Tanto os mais insignificantes como os mais esplêndidos agentes, todos promovem a Sua vontade.
O vento oriental não teria sido eficiente, mesmo sendo tão ardente, se antes o verme não tivesse executado o trabalho para o qual foi designado. Quão impressionante é isso tudo! Quem é que pensaria que um verme e um vento oriental poderiam ser ambos co-agentes na execução de um trabalho de Deus?
Contudo foi isso o que aconteceu.
Grande e pequeno são termos usados pelos homens; eles não podem ser usados com referência a Ele “que se inclina para ver o que se passa no céu” bem como o que se passa “sobre a terra” (Sl 113.6). Todas essas coisas são iguais para Ele “ que está assentado sobre a redondeza da terra” (Is 40.22). Jeová pode contar o número das estrelas, e enquanto Ele o faz, sabe exatamente o que acontece com uma pequenina ave que está sendo abatida. Ele pode fazer do redemoinho a Sua carruagem, e de um coração quebrantado a Sua morada.
Para Deus, nada é grande ou pequeno.

Por isso o crente não deve considerar nada comum ou ordinário, porque Deus está em todas as circunstâncias. De fato, o cristão deveria passar pelas mesmas circunstâncias – enfrentar as mesmas provas – deparar-se com os mesmos contratempos que os outros homens; mas ele não precisa enfrentá-los do mesmo jeito deles, nem deve interpretá-los segundo o mesmo princípio; nem devem essas circunstâncias trazer ao seu ouvido o mesmo tipo de relatório ou impressão.
Ele deve ouvir a voz de Deus, e deve prestar atenção à Sua mensagem, tanto na mais simples como na mais extraordinária ocorrência do dia. A desobediência de uma criança, ou a perda de um patrimônio, o desvio moral de um empregado ou a morte de um amigo, tudo deveria ser olhado como mensageiros divinos à sua alma.

Fonte:
.Deus está em todas as circunstâncias - C.H.Mackintosh

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

A PALAVRA DE DEUS ILUMINA – PARTE 3


Parte 3 – Semana 3 – Ano 2012 – Sexta Santa – 02/10/12 – Livreto: A Palavra de Deus Ilumina – W.Nee


A PALAVRA DE DEUS ILUMINA – PARTE 3

Leitura da Bíblia: Hebreus 4:12, Salmos 119:130

Entre os filhos de Deus há muitos que discernem o certo do errado por meio da consciência, mas devemos saber que a nossa consciência é muito superficial; a vida divina é mais profunda. Freqüentemente acontece de algo ser aprovado pela consciência, mas não necessariamente ser aprovado pela vida divina. Ocasionalmente parece que estamos fazendo algo de forma arriscada e, quando terminamos, se a nossa consciência estiver limpa, agradecemos a Deus; se a nossa consciência estiver pesada, pedimos o perdão de Deus, pois, antes de saber se estamos certos ou errados, temos de esperar que a ação seja feita. Todavia, temos de saber que há a vida divina em nós! Quando a palavra de Deus, que é vida, entra em nós, ela dá luz, o que nos fará estar claros logo ao iniciar determinada coisa.
É a palavra de Deus em nós que dá luz, que nos capacita a discernir o que é do espírito e o que é da alma. Por conseguinte, quando contatamos o espírito, discernimos que ele é o espírito, e se contatamos a alma; simplesmente por esse contato poderemos discernir muito claramente.

A Palavra de Deus deseja brilhar em nós e tornar-nos claros. Ela é viva e operante; não é algo exterior mas interior. Não é  discernir o espírito da alma de acordo com o que é feito exteriormente, mas é a clareza interior que tem valor. Então, e apenas então, podemos conhecer a Deus praticamente e identificar o caminha no qual devemos andar.


Concluído


Fonte:
.A Palavra de Deus Ilumina - Watchman Nee

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O HOMEM GOVERNARÁ O MUNDO QUE HÁ DE VIR – PARTE 4


Parte 4 – Semana 4 – Ano 2012 – Quinta Sublime – 01/11/12 – Livro: O Foco de Deus – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 1
O HOMEM GOVERNARÁ O MUNDO QUE HÁ DE VIR – PARTE 4

Deus cria o homem para restaurar Seu reino

Foi com esse pano de fundo que Deus criou o homem: para lidar com o governo ilegítimo de Satanás no mundo atual e para governar o mundo que há de vir. Deus criou o homem tripartido, com espírito, alma e corpo. O corpo do homem foi feito do pó da terra. O sopro de Deus, entrando no corpo do homem, tornou-se o espírito humano. Como conseqüência, o homem passou a ser alma vivente.

Dentre tantas criaturas na terra, somente o homem possui espírito, pois Deus é Espírito (Jo 4:24) e deseja dispensar Sua própria vida no espírito do homem. Essa foi a razão pela qual Deus, depois de criar o homem, colocou-o no jardim do Éden, em cujo centro estava a árvore da vida, que representa o próprio Deus como vida. Se recebesse a vida de Deus em seu interior, o homem teria uma nova vida além da sua, e quando a vida divina nele crescesse e amadurecesse, então estaria preparado, pronto para assumir o governo do mundo que há de vir. Isso é, na essência, o evangelho do reino, sobre o qual abordaremos mais adiante.

A serpente engana a mulher

Sabedor de que o homem foi criado para esse fim, Satanás quis frustrar o plano de Deus. Talvez convicto de que sua chance de enganar Adão seria quase nula, a serpente abordou Eva. De início, lançou dúvidas com relação à palavra de Deus e, uma vez que a mente da mulher se desligou de seu espírito para agir de forma autônoma, ela se tornou vulnerável ao ataque frontal de Satanás. Por fim, Eva comeu do fruto e o deu ao marido, que também o comeu (Gn 3-16).

A relação do homem com o Criador era, até ali, de plena confiança e pureza: ele simplesmente fazia segundo o que Deus lhe dizia. A mente do homem foi feita para receber apenas o que viesse de seu espírito.
Todavia, com a queda, sua mente ficou à parte, isolada do espírito humano, e passou a ter uma vida própria, independente, que chamamos de vida da alma. Como resultado da queda, o pecado entrou no homem, e a morte passou a todos os homens (Rm 5:12).




Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan