quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

OUTRO CONSOLADOR, O ESPÍRITO DA REALIDADE



 O MINISTÉRIO DE JOÃO

OUTRO CONSOLADOR, O ESPÍRITO DA REALIDADE

João também se lembrou do que Jesus disse na véspera de Sua partida, enquanto estava entre eles, e relatou: Eu rogarei ao Pai, e ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque ele habita convosco e estará em vós. “Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros” (Jo 14:16-18).

Por meio desses versículos entendemos que depois de sua morte e ressurreição, o Senhor Jesus voltaria como o outro Consolador, o Espírito da verdade, isto é, Aquele que habitava com Seus discípulos em carne, depois de Sua ressurreição, a fim de estar dentro deles e para sempre com eles como o Espírito da realidade. Esta é a realidade do nome Emanuel que significa Deus conosco.

Essa união espiritual, entre Deus e o homem, torna possível o que Jesus disse: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da sua palavra; a fim de que todos sejam um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.

Eu lhes tenho transmitido a glória que me tens dado, para que sejam um, como nós o somos; eu neles e tu em mim, a fim de que sejam aperfeiçoados na unidade, para que o mundo conheça que tu me enviaste, e os amaste como também amaste a mim” (17:20-23).

João ainda se lembrou de que o Senhor Jesus já havia revelado a economia neotestamentária de Deus aos primeiros apóstolos, antes de Paulo descrevê-la; contudo, naquele momento eles não conseguiram entender. A maravilhosa unidade que existe entre nós e Deus é resultado do infundir do Espírito da realidade, ou seja, do Pai, do Filho e do Espírito Santo, nas três partes do homem: espírito, alma e corpo.



Fonte: O Foco de Deus: O Reino, qual o seu? -  Dong Yu Lan

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

SER PROVADO PELO FOGO DO ESPÍRITO





SER PROVADO PELO FOGO DO ESPÍRITO

"Manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará” (1Co 3:13)

Pedro foi conduzido pelo Senhor a negar a vida da alma.
Isso era necessário para que ele pudesse ser utilizado por Deus adequadamente. Em várias circunstâncias registradas no Evangelho de Mateus, a vida da alma de Pedro se manifestou. Naquelas ocasiões, o Senhor sempre o conduzia a negar a si mesmo. O mesmo ocorre conosco hoje: repetidas vezes, nossa vida da alma se manifesta. Nessas situações, precisamos estar sensíveis ao Espírito para que o Senhor nos mostre a nossa necessidade específica de arrependimento.
Antigamente, pensávamos que sofrimentos provenientes de acidentes, doenças ou injustiças nos ajudariam a negar a vida da alma. Por nossa experiência e observação percebemos que só as circunstâncias exteriores não necessariamente nos ajudam muito nesse particular. Atualmente, temos visto que o caminho mais prático para negar o ego é nos voltarmos ao espírito. No espírito há fogo do Espírito que possui o poder de eliminar as impurezas de nossa alma (Mt 3:11).

Quando estamos no espírito, percebemos que muitas vezes o ego ainda nos influencia. Ao reconhecermos nossa verdadeira condição, e nos arrependermos, pedimos ao Senhor que utilize o fogo do Espírito para queimar em nós aquilo que pertence à vida da alma. Dessa maneira, somos purificados.

Essa foi a experiência vivida por Pedro. Cada vez que ele era iluminado para enxergar a influência do ego em suas atitudes, o Senhor o levava ao arrependimento. No início, talvez Pedro fosse imaturo, mas, com o passar do tempo. Ele deixou de ser espiritualmente infantil para se tornar alguém cuja fé foi depurada pelo fogo do Espírito. Ao escrever suas epístolas, Pedro havia amadurecido bastante, por já haver negado a vida da alma em maior proporção.

Em usa primeira epístola, Pedro compara a experiência do fogo do Espírito à figura do ouro sendo provado pelo fogo ardente. Espiritualmente, o ouro a que Pedro se refere é especial, muito mais precioso que o ouro perecível (1Pe 1:7). Esse ouro é incorruptível e tem relação com o ouro transparente que compõe a nova Jesuralém (Ap 21:18, 21).
O ouro transparente é resultado final da purificação que ocorre todas as vezes que nos colocamos na presença do Senhor, para que Ele queime, pouco a pouco, nossa vida da alma. Esse processo avança na medida em que permitimos, diariamente, que o fogo ardente do Espírito nos queime.

Não nos preocupemos com a quantidade de vida da alma que ainda nos influencia. Assim como Pedro, devemos permitir que o Senhor exponha, dia a dia, nossa condição, a fim de nos mostrar aquilo que precisa ser queimado. O Senhor não poupou Pedro dessas experiências e também não nos poupará. Conforme o registro de Atos, Pedro foi útil nas mãos do Senhor, junto com os demais discípulos, porque naquela oportunidade Ele já havia negado a si mesmo em maior proporção. Isso serve de encorajamento para nós.


Ponto-Chave: No Espírito, o Fogo elimina a vida da alma.

Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

JESUS VEIO PARA LANÇAR FOGO SOBRE A TERRA



JESUS VEIO PARA LANÇAR FOGO SOBRE A TERRA

O Evangelho de Lucas também registra que Jesus falou a respeito de Sua segunda vinda, encorajando os discípulos a serem vigilantes. O Senhor disse-lhes que, ao mordomo fiel e prudente que for achado dando aos Seus conservos o sustento a seu tempo, Ele confiará todos os Seus bens no reino vindouro. Em seguida, Jesus também falou: “Eu vim para lançar fogo sobre a terra e bem quisera que já estivesse a arder. Tenho, porém, um batismo com o qual hei de ser batizado; e quanto me angustio até que o mesmo se realize. Supondes que vim para dar paz à terra? Não, eu vo-lo afirmo, antes, divisão. Porque daqui em diante estarão cinco divididos numa casa: três contra dois, e dois contra três. Estarão divididos: pai contra filho, filho contra pai; mãe contra filha, filha contra mãe; sogra contra nora, e nora contra sogra” (Lc 12:49-43).

O fogo no contesto acima é para queimar toda indolência, comodidade e conforto existente em nossa vida da alma, a qual não está disposta a pagar o preço necessário para fazer a vontade de Deus. Por outro lado, visa fazer arder em nós o encargo de cuidar das pessoas que o Senhor nos confiou. Esse fogo irá causar divisão nas famílias entre os que querem fazer a vontade de Deus, renunciando à sua própria, e os que não estão dispostos a perder os privilégios da sua vida da alma.


Fonte: Espírito & Fogo - Dong Yu Lan

ENQUANTO O HERDEIRO É MENOR, EM NADA DIFERE DE UM ESCRAVO



Semana 8 – Ano 2012 – Terça Abençoada – 29/01/13 – Livro: Os Perigos do Lado Bom da Alma – Dong Yu Lan

CAPÍTULO 2 – PARTE 2
CRESCIMENTO DE VIDA DOS HERDEIROS


ENQUANTO O HERDEIRO É MENOR, EM NADA DIFERE DE UM ESCRAVO


“Digo, pois, que, durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo” (Gl 4:1). Em outras palavras: ainda que o herdeiro seja dono de tudo, quando ele é menor não difere em nada de um escravo. Deus nos salvou e nos deu Sua vida; por meio dela nascemos de novo, nascemos de Deus, e fomos feitos filhos Dele. Muitos filhos de Deus estacionaram nesse estágio, mas o desejo Dele é que Seus filhos cresçam em vida e alcancem a maioridade para assumir todo o negócio do Pai como Seus filhos herdeiros. Por isso precisamos buscar o crescimento de vida.

Assim que fomos salvos pela vida de Deus, Ele nos pôs em Sua igreja para que cresçamos. É isso que o apóstolo Paulo quer dizer ao prosseguir na comparação: “Mas está sob tutores e curadores até o tempo predeterminado pelo pai. Assim, também nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo” (Gl 4:2-3). Na igreja temos mestres que ensinam e pais que cuidam das necessidades dos filhos de Deus (1Ts 2:7-12). O objetivo é ajudar todos a crescer e amadurecer. A esse respeito, o apóstolo Paulo diz: “O mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério aos gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória;o qual nós anunciando, advertindo a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo; para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível, segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim” (Cl 1:26-29).

A exemplo de Paulo, todos nós devemos ajudar a ensinar os que nos foram confiados e cuidar deles com amor. Quando cuidamos assim, somos ao mesmo tempo cuidados. Nosso objetivo é apresentar todo homem como filho crescido e maduro em Cristo para herdar o reino de Deus.



Fonte: Os Perigos do Lado Bom da Alma -  Dong Yu Lan

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

“POR UM POUCO, MENOR DO QUE DEUS” (Sl 8:5)



Semana 11 – Ano 2012 – Segunda Fiel – 28/01/13 – Livro: Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer

CAPITULO 2 – PARTE 5

O PROPÓSITO DE DEUS PARA A IGREJA: POSTO SUPREMO

“POR UM POUCO, MENOR DO QUE DEUS” (Sl 8:5)

Por essa forma Deus exaltou a humanidade redimida a uma altura tão sublime que não Lhe é possível elevá-la mais do que isso sem introduzi-la no círculo íntimo da própria Divindade. No Amado fomos aceitos no próprio seio do Pai (Jo 1:18), e em virtude de nossa união com Cristo somos aceitos nas mesmas condições que Ele (Ef 1:6 e Jo 17:23). Como filhos bona fide, gerados pela vida do próprio Deus, como plenos irmãos consangüíneos do Filho Eterno, como membros do Seu Corpo do qual Ele é a Cabeça, e, como espírito de Seu Espírito, como é possível que sejamos trazidos para mais perto?
Ress Howells expressou com felicidade este mistério:

Tão próximo, tão verdadeiramente próximo de Deus, mais próximo não posso estar; Pois na Pessoa de Seu Filho, estou tão próximo quanto Ele. 

Isto concorda com o sublime sinal de reconhecimento do Salmo 8:4-5: “Que é o homem, que dele te lembres; e o filho do homem que o visites [na Encarnação]? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus.” Segundo reconhecida autoridade, esta é a tradução correta, uma vez que o termo usado no original hebraico é Eloim, o primeiro dos nomes da Divindade (Gn 1:1).


NÃO É MEGALOMANIA

Isto conduz-nos ás alturas tão vertiginosas ao ponto de merecer a acusação, não só de megalomania (ilusões de grandeza), não só de hipérbole, mas de própria blasfêmia, se essas conclusões não são validas. Deus esgotou a linguagem humana para abrir-nos os olhos à imensidade de Seu plano para os remidos. A não ser que as palavras inspiradas não tenham significado, as palavras acima não constituem nenhum exagero. “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam” (1Co 2:9). Aleluia!
Tão indizivelmente maravilhosa é a magnitude do plano de Deus que Paulo se vê constrangido à mais ardente intercessão em nosso favor: “Oro para que seus corações sejam inundados de luz, a fim de que vocês possam ver alguma coisa do futuro que ele os chamou a partilhar” (Ef. 1:18 – A Bíblia Viva). Paulo percebeu que somente a iluminação do Espírito Santo pode comunicar mesmo que seja um vago conceito do supremo posto dos remidos como “parentes” de Deus. Só uma fé divinamente inspirada pode vagamente compreender a frase do salmista: “por um pouco, menor que Deus.”



Fonte:
. Seu Destino é o Trono – Paul E. Billheimer