sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

A RESTAURAÇÃO DA TERRA


Semana 4 – Ano 2012 – Sexta Santa – 18/01/13 – Livro: A Genuína Autoridade & Submissão – D. Lan

CAPITULO 2 – PARTE 1
A QUEDA DO HOMEM


Conforme vimos no capítulo anterior, a terra tornou-se sem forma e vazia depois de ter sido contaminada pela rebelião de Satanás e seus anjos. Havia trevas por toda a sua superfície, visto que estava coberta pelas águas do juízo de Deus (Gn 1:1-2).

A RESTAURAÇÃO DA TERRA

Para restaurar o dano que Satanás havia causado à terra, o Espírito de Deus, que pairava por sobre as águas da morte, veio trazer-lhe vida novamente.
Disse Deus: “Haja luz; e houve luz. E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Chamou Deus à luz Dia, e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia” (vs. 3-5). Nessas passagens, chama a atenção à criação de Deus por meio de Sua palavra.

Logo no primeiro dia da restauração da terra, vemos a participação de Deus Pai, pois “Deus é luz, e não há nele treva alguma” (1 Jo 1:5), e “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2 Co 4:6). Deus é a fonte da luz (1 Jo 1:5) e da vida (Jo 8:12; 11:25). Onde houver luz, haverá vida. Esse foi o primeiro dia.

Cabe ponderar aqui que os sete dias que Deus usou para restaurar a terra devem ser sete períodos de tempo; não são necessariamente sete dias como os entendemos hoje, de vinte e quatro horas. Cada período pode ter sido de muitos e muitos anos, e não sabemos exatamente a duração de cada um.

No segundo dia, “disse Deus: Haja firmamento no meio das águas e separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento e separação entre as águas debaixo do firmamento e as águas sobre o firmamento. E assim se fez” (Gn 1:6-7). O firmamento é o ar da atmosfera que recebe a evaporação das águas da superfície – que nesta passagem são as águas do juízo de Deus – e as torna em águas saudáveis, águas sobre o firmamento ou ar prefigura o Espírito, que é capaz de separar as coisas terrenas das celestiais, as coisas naturais das espirituais.

Em sua carta aos colossenses, Paulo os encoraja a buscar as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus, assim como a pensar nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra (3:1-2). Somente o Espírito é capaz de separar o que é celestial do que é terrenal.

No terceiro dia, Deus juntou as águas num só lugar e fez aparecer a porção seca da terra. Ela prefigura Cristo, que morreu por nós e, no terceiro dia, ressuscitou como a boa terra para produzir vida. É maravilhoso ver a participação do Deus Triúno na restauração da terra: o Pai, o Espírito e Cristo!

Deus fez, no quarto dia, dois grandes luzeiros: o maior, o sol, para governar o dia; o menor, a lua, para governar a noite, e fez também as estrelas (Gn 1:14-18). A luz do primeiro dia era difusa, abstrata, evidenciando a separação da escuridão; já a luz do quarto dia é luz concreta, necessária e decisiva para o crescimento das plantas, para que frutifiquem e dêem semente.

No quinto dia Deus povoou as águas de enxames de seres viventes e determinou que aves voassem acima da terra, sob o firmamento do céu. Criou também os grandes animais marinhos e todos os seres viventes que rastejam.

Os animais domésticos, os animais selváticos e os repteis foram criados por Deus no sexto dia, no qual Ele também, por fim, criou o homem a Sua imagem e semelhança, para que este dominasse sobre tudo que Deus criara (v. 26).




Fonte:
. A Genuína Autoridade & Submissão – Dong Yu Lan

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