Edição 13 – Semana 13 – Ano 2012 – Quarta Sagrada –
02/01/13
A PARÁBOLA DO TESOURO E A IGREJA EM SARDES, E A
PARÁBOLA DA PÉROLA E A IGREJA EM FILADÉLFIA
"Porque guardaste a palavra da minha perseverança, também eu te
guardarei da hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para
experimentar os que habitam sobre a terra. Venho sem demora. Conserva o que
tens, para que ninguém tome a tua coroa” (Ap 3:10-11).
Veremos hoje sobre a
quinta igreja, a igreja em Sardes (Ap
3:1-6), cujo nome significa restauração..
Ela prefigura o período da igreja a partir da reforma iniciada por Martinho
Lutero, por volta do ano 1500. Com a reforma, a Bíblia, que antes era proibida
às pessoas comuns e somente podia ser lida pelo clero em latim, foi traduzida
para várias línguas e tornou-se acessível para todos. A invenção da imprensa
contribuiu muito para a divulgação da Palavra de Deus.
Esse movimento abriu
portas para diferentes interpretações da Bíblia e o surgimento de grupos
cristãos baseados nessas interpretações. Assim o Corpo de Cristo se fragmentou
em inúmeras “igrejas”. Por isso, para a igreja em Sardes, o Senhor diz: “Conheço
as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto. Sê vigilante e
consolida o resto que estava para morrer, porque não tenho achado íntegras as
tuas obras na presença do meu Deus. Lembra-te, pois, do que tens recebido e
ouvido, guarda-o e arrepende-te” (vs. 1b-3a). “Ter nome de que vive, mas estar
morto” indica que não tomaram a Palavra de Deus como vida, mas apenas como
doutrina.
A quinta parábola,
que é a do tesouro escondido no campo, pode ser associada à igreja em Sardes
(Mt 13:44).
Embora o homem tenha
encontrado o tesouro e pago todo o preço para comprar o campo, o tesouro
continuou escondido. Em outras palavras, embora a Bíblia tenha sido aberta e
muitas verdades restauradas, deixaram escondido o mais importante e usaram as
diferentes interpretações da Palavra para causar divisão no Corpo de Cristo.
Que o Senhor nos guarde de apenas estudar e analisar a Bíblia e assim causar
divisões; antes, tomemos a Palavra no espírito, com oração, a fim de
praticá-la, para que se torne realidade em nosso viver.
A sexta igreja descrita
em Apocalipse é a igreja em Filadélfia
cujo nome significa amor fraternal (Ap
3:7-13). Ela simboliza aqueles que nos dias atuais, embora tenham pouca força,
guardam a palavra do Senhor e não negam Seu nome, isto é, O invocam e não tomam
nenhum outro nome além do nome do Senhor. Como resultado desse viver, estão
mais no espírito, e ganham mais vida de Deus.
Quanto mais a vida de
Deus cresce em nós, mais manifestamos a característica principal dessa vida: o
amor.
O resultado de
guardar a Palavra e da prática de invocar o nome do Senhor é o amor fraternal,
daí o nome Filadélfia.
Essa é a verdadeira
restauração!
A parábola em Mateus
13 que se relaciona à igreja em Filadélfia é a da pérola: “O reino dos céus é
também semelhante a um que negocia e procura boas pérolas; e, tendo achado uma
perola de grande valor, vende tudo o que possui e a compra” (vs. 45-46). O que
negocia é um especialista e sabe o valor da pérola que comprou. Aqui não diz
que ele a escondeu, mas comprou-a para exibi-la.
Hoje, quando saímos
para pregar o evangelho em todos os lugares, utilizando os instrumentos que o
Senhor nos deu, como os livros que revelam o evangelho do reino, estamos
apresentando essa pérola de grande valor a todas as pessoas! Aleluia!
Ponto-Chave: Não esconder a revelação que ganhamos, mas
apresentá-la a todos.
Fonte:
.Alimento Diário – Série: O Ministério
que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.
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