Edição 10 – Semana 10 – Ano 2012 – Quarta Sagrada –
12/12/12
A PARÁBOLA DO JOIO E A IGREJA EM ESMIRNA
"Não temas as coisas que tens de sofre. [...] Sê
fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap
2:11). Porque para mim tenho por certo que
os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser
revelada em nós” (Rm 8:18)
A
segunda carta de Apocalipse 2:3 foi escrita à igreja em Esmirna. A palavra Esmirna quer dizer mirra, resina amarga usada para embalsamar. Isso significa que a
igreja iria passar por sofrimento.
De
acordo com a história, muitos cristãos foram martirizados sob a perseguição do
império romano nesse período. Mas a igreja invocava o nome do Senhor, e, assim,
os irmãos permaneciam firmes. Durando o período prefigurado pela igreja em
Esmirna, houve dez grandes perseguições (Ap 2:10), porém, mesmo em meio à tanta
tribulação, o número de cristãos aumentou. Certamente a palavra do Senhor e o
Seu nome os encorajaram a ser fiéis até a morte, assim como foi Antipas, a fiel
testemunha do Senhor (vs. 11, 13b).
Essa
carta se relaciona à segunda parábola, a do joio, em Mateus 13. O fato de haver
joio plantado no mesmo campo que o trigo traz sofrimento ao trigo. O joio não
foi semeado pelo senhor da terra, mas pelo inimigo (vs. 24-25). Uma vez que a
semente do joio e a semente do trigo foram semeadas no mesmo terreno, as raízes
se entrelaçam debaixo do solo. Se o joio fosse arrancado, poderia também
arrancar-se o trigo. Por isso o senhor disse a seus servos: “Deixai-os crescer
juntos até à colheita, e, no tempo da colheita, direi aos ceifeiros: ajuntai
primeiro o joio, atai-o em feixes para ser queimado; mas o trigo, recolhei-o no
meu celeiro” (v. 30)
Quando
o trigo amadurece, por causa de seus muitos grãos, a espiga se encurva, porque
está cheia de vida.
Quanto
mais vida há, mais se encurva. O joio, porém, não é assim; fica ereto. Então o
motivo de deixar crescer trigo e joio juntos é que aqueles que têm vida, quanto
mais crescem, mais frutos dão e mais humildes se tornam.
Contudo
os que são como joio, quanto mais crescem, mais orgulhosos se tornam.
Segundo
a explicação do Senhor nos versículos 37-43, quando Ele vier com Seus anjos na
consumação do século, todos seremos julgados em Seu tribunal. Os que têm a vida
de Deus, representados pelo trigo, poderão adentrar o reino milenar (v. 43).
Todavia todos os escândalos e os que praticam a iniqüidade serão ajuntados e
lançados na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes (vs. 41-42). O
joio, que simboliza os filhos do maligno, será atado em feixes e jogado para
ser queimado na fornalha acesa.
Embora
o joio represente os incrédulos, para fim de aplicação à nossa experiência,
podemos dizer que também se refere a cristãos que, por viver na vida da alma,
são usados pelo maligno como obstáculo para o crescimento espiritual dos
crentes sequiosos e que amam o Senhor. Nesse sentido, a fornalha acesa também
pode se referir às trevas exteriores, nas quais os cristãos anímicos serão
lançados para amadurecer no milênio (25:30). Esse processo para acelerar o
amadurecimento dos filhos de Deus imaturos é o mesmo que certas frutas sofrem
numa estufa por terem sido colhidas ainda verdes. O objetivo não é destruí-las,
mas amadurecê-las.
Todos
nós necessitamos de crescimento, amadurecimento.
Por
isso precisamos aproveitar todas as oportunidades que surgem na vida normal da
igreja para crescer. Muitas vezes, passamos por perseguições e calúnias de
pessoas que desejam nos destruir. Mas nessas situações de oposição e
sofrimento, devemos buscar crescer mais e nos tornar filhos maduros.
Por
fim, os que amadurecerem serão justos e “resplandecerão como o sol, no reino de
seu Pai” (13:43)
Ponto-Chave: Crescer a
despeito das dificuldades
Fonte:
.Alimento Diário – Série: O
Ministério que Seguimos e Praticamos – Tema: A Revelação da Vida da Igreja.
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